segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
ERREI
“ERRAR É HUMANO, MAS A SENSAÇÃO É DIVINA” (anônimo)
A regra. A lei. A ordem. Burlar às vezes é divertido, às vezes
é delicioso mas, às vezes, o resultado não é nada mais do que um nó cego no
peito, um aperto que não te deixa pensar ou dormir. Paranoia (com amor e com
medo). Que merda.
Tem coisa que dá errado e te faz buscar outra direção.
Tem coisa que dá errado e te faz pensar “parem o mundo que
eu quero descer”.
Tem coisa que dá errado e vc dá risada, se diverte.
Tem coisa que dá errado e é um desastre mesmo!
Erramos quando temos medo de buscar nosso lugar ao sol.
Erramos quando reagimos para a vida com ódio e
ressentimento.
Erramos quando mortificamos e ferramos nossos corpos.
Erramos quando queremos parecer bem e não cuidamos para
estar bem.
Erramos quando deixamos de lado nossa criatividade e espontaneidade.
Erramos quando não temos disposição para a luta.
Erramos quando não temos esperança.
Erramos quando lamentamos o fracasso mais do que o tempo que
nos cabe esta lamentação.
Erramos quando não arriscamos, não nos aventuramos.
Erramos quando não sabemos o que é bom para nós, o que
funciona.
Erramos quando não pensamos no outro.
“Errar é covardia” (Nietzsche), quando se sabe o que é certo
e verdadeiro, MAS, pelo prazer ou para levar algum tipo de vantagem, erramos
mesmo assim.
Erramos por ignorância ou por rebeldia? Precisamos
de um plano B, ou erraremos por ficar sem rumo.
Pode ser só um acidente de percurso. Pode ser uma cagada homérica.
Ô mundo errante.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A PRESSA E A PREGUIÇA
PRESSA
Estou querendo que este ano passe logo: ô ano esquisito;
Pressa para que meus planos aconteçam, para que as coisas se
concretizem;
Faço mil coisas ao mesmo tempo;
Tenho pressa para ler tudo o que eu quero ler... logo!
Quero aprender 25 idiomas;
Voltar a treinar;
A menos que este seja meu último dia (e eu desconfio que não
seja)...;
PREGUIÇA
Acordo com a sensação de que tenho algo muito importante
para fazer: continuar dormindo;
De revisar e terminar vários textos que comecei a escrever
para o blog;
Preguiça de me explicar minhas motivações para gente chata e
acomodada;
Preguiça de regularizar meu título de eleitor e ir votar;
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
MEIA PALAVRA BAS...
“Pra bom entendedor meia palavra bas.../ Eu vou
denunciar a sua ação nefas...”
(“Tá?” - Carlos Rennó / Pedro Luis / Roberta Sá)
Chato é quem me convida para comer pastel no almoço, sabendo que eu não vou, apenas para me criticar e me chamar de chata (quem me convida por educação ou pela compania, obrigada).
Você já correu 15km depois de comer hamburguer?
Eu já e não foi nada legal. Se vc come, corre e acha que é bom... problema é
seu.
Não sou porta voz do que é certo ou errado. Eu faço as minhas coisas, você faz as suas!
Viciada em treino é a vovozinha. Faço porque gosto,
quero e posso. Novamente: eu faço as minhas coisas, você faz as suas!
É meu estilo de vida, até a hora que eu decidir ir para
o próximo. Não deixa de ser um vício, mas cuidado com o tom que usa para falar
vício (principalmente se você não faz idéia do que é triathlon).
Cada um faz o que quer da vida, e colhe as flores e as
dores de suas escolhas.
Se nos encontrarmos, maravilha.
Se não, paciência.
PS: para quem gosta de mim como eu sou, um beijo.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
OH ADMIRÁVEL MUNDO NOVO!
Lendo este trecho do livro, me lembrei de não esquecer a
essência do triathlon.
“É estranho – comentou o Diretor, enquanto se afastavam -, é
estranho pensar que, mesmo no tempo de Nosso Ford, a maioria dos jogos não
tivesse mais acessórios que uma ou duas bolas, alguns bastões e talvez um
pedaço de rede. Imaginem que tolice permitir que as pessoas se dedicassem à
jogos complicados que não contribuíam em nada para aumentar o consumo.
Atualmente, os Administradores não aprovam nenhum jogo novo, salvo se
demonstrar que ele necessita, pelo menos, de tantos acessórios quanto o mais
complicado dos jogos existentes”
Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley
PS: não sou contra o consumo, mas tento (MESMO) dar a ele seu devido peso e importância. Este lembrete é para mim mesma e para quem servir.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
DIVAGANDO NA NET
“ Se você não está confuso, é porque não está bem informado”
(anônimo)
Quando eu era adolescente e estudava inglês, adorava começar
minhas redações com a palavra “hoje em dia”. Agora já acho ela perdeu um pouco
o propósito (para mim), parece que ela demarca um período de tempo intermediário,
que não existe mais.
É que hoje em dia tudo está ficando para trás muito rápido.
Parte é culpa da internet, da facilidade como ela divulga
informação. Em velocidade e volume. Outra parte é culpa nossa mesmo, que
recebemos, compartilhamos e partimos para outra.
Atrasadíssima, me rendi ao Facebook.
Não tinha muita paciência e era meio contra também. Para mim, tudo ali era ficção e viver a vida
de verdade me parecia bem melhor. (Ideologiaaaaa, eu quero uma pra viver... –
rsrsrsrsrs).
Já o blog eu sempre tive vontade de fazer, mesmo assim levei
um tempo para colocá-lo em prática. Tinha dúvidas se era vaidade demais, se ficaria
interessante, se eu teria peito de ser verdadeira sempre. O triathlon veio como
uma possibilidade, aí eu fui.
Mas voltando ao Facebook, me supreendi positivamente com ele,
tem bastante conteúdo bacana e eu tenho me divertido PACAS. E como tenho o
costume de ficar divagando sobre tudo, aqui vão alguns pensamentos soltos sobre a vida cibernética.
- A net em si deixa tudo muito misturado, a verdade fica com um “que” de ficção: do ataque às Torres Gêmeas ao hit “Para nossa alegria”.
- Net + câmeras fotográficas = um registro frenético da vida cotidiana. Saem coisas legais, mas às vezes é bem irritante.
- Não dá para consumir tudo, tem que selecionar. Aí cria-se um grupo de formadores de opinião. Não necessariamente da massa, mas seu. Vc seleciona o que recebe de acordo com quem/que se identifica/confia mais. O resto está lá mas vira “spam”.
- Música na net é demais (e tem muita coisa legal no Face tb). É diverso, vc ouve qq coisa, tem acesso aos acervos, vê shows, notícias dos cantores e bandas. É demais!
- Será que as pessoas usam esta ferramenta para se informar MESMO? Por exemplo, sobre política e candidatos (assuntos sérios)? Eu AINDA não – rsrsrsrs – mas tenho percebido que algumas pessoas sim.
- E sobre triathlon, vc se informa? Vixxxxeeeee.
- Esta geração, estes consumidores by tela/teclado, como eles são? Acomodados, com pressa, impacientes, sobrecarregados... OU.... Bem informados, conscientes, mais abertos e ousados?
- As redes sociais são uma forma de defender suas opiniões sem precisar se mostrar?
A comunicação na net é flexível e tem (ALTA) frequência. O
desafio é tentar, pelo menos de quando em vez, achar coisas de real valor (PARA VC) (como
consumidores) e tentar não mentir (MUITO) (como “fornecedores”).
=)
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
TORTINHA TORTINHA - COPA INTERIOR BROTAS
Minha meta para este ano foi treinar mais, competir menos.
Focar no "treinar para ficar melhor" e dar uma boa economizada $$$$
também!!
Na prática, fiquei "bem na foto" no primeiro
semestre, mas de Junho para cá... treinei pouco. Relaxei na natação, não
treinei nas semanas de frio e no último mês, só fiz rolo, não fui 1 vezinha
sequer para rua.
Foi uma mistura de cansaço + o espirito "eu sou foda,
eu consigo levar assim, dá para fazer uma prova assim...."
No quesito cansaço, não ajudou muito ter dado este tempo,
pelo menos no psicológico. Tenho me sentido mais cansada e indisposta do que
quando estava treinando com "frequência triatlética". O famoso
"quanto mais descanso, mais quero descansar e ficar sem fazer nada".
E quanto ao espírito "sou foda", bem... estava
inscrita para a Copa Interior em Brotas, um short.
Um short dá para fazer com pouco treino certo? Eh, até dá...
só não podemos que o material bruto em questão sou EU, ou seja, se treinando já
é difícil.... rsrsrsrs!
Tinha feito a inscrição já ha alguns meses, no início de
Junho. Em Julho, desesperei achando que a prova era no 1º final de semana de
Agosto. Entrei no site e vi que seria no final de Agosto... ufa! Agradeci pela
chance de ter mais 1 mês para treinar. Prometi treinar...
Mas não treinei! Continuei no meu esquema dia sim, dia não,
mais rodagens, poucos treinos de força/tiro.
Lembro que na sexta véspera de prova, comentei com o Glau:
"Estou indo para Brotas sem treinar, mas podia ser pior... podia estar
indo para Penha sem treinar!!!!". Imagina o desespero (acho que não tem
como... eu pelo menos nem iria... treinando já foi trevas).
Como foi meu short?
Nadei até que bem: a idéia era ir em ritmo confortável, já
que natação foi o esporte que mais negligenciei;
- O pedal foi bom para quem só estava fazendo rolo, senti um pouco o vento na ida, mas nada demais;
- A corrida foi sofrível: pernas duras, só consegui soltar depois do 2km.
- Fiz as transições com calma, não consegui encaixar a sapatilha esquerda enquanto pedalava no ínicio da bike, tive que parar, tirá-la do pedal, calçar...
- Resultado: cheguei tortinha tortinha. Mesmo sendo short, o triathlon requer um mínimo de dedicação. Pelo menos de minha parte. =) Mas estava muito feliz só por estar participando.
O lugar é lindo e a prova é ótima, bem organizada, com um
percurso de pedal que vale a pena (até que poucas subidas para padrão interior
de SP). A competição tinha mais participantes do que de costume. Acho que é um
bom sinal, as pessoas estão descobrindo esta prova, e/ou está aumentando o
número de praticantes de triathlon.
Aproveitei para descansar também, curtir o fds, já que estamos
em um ritmo alucinado de trabalho (o Glau até mais do que eu).
Agora vou dar um tempinho... continuar neste esquema
"pouco treino" que, na verdade, estava planejado para começar agora e
eu antecipei um pouco.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
CORDEL E MEUS CONHECIDOS VEREADORES
Não entendo nada de política.
Confesso. Pode bater, dizer que é meu dever e obrigação. Eu concordo, mas não
consigo me forçar a aprender algo que para mim é podre e não faz sentido (na prática,
no Brasil). Não estou acima do bem e do mal, nem sou dona da verdade. É apenas
minha opinião hoje.
Será que estou ficando velha... É
que algumas coisas estão me incomodando mais nos dias de hoje. Carnaval, funk
carioca... e eleições.
Já escrevi sobre isto antes, na
verdade “psicografei” uma letra que gosto muito (http://carolmerlino.blogspot.com.br/2010/08/cambalache.html)
Desta vez farei o mesmo, mas me
arrisco a tecer um pouco melhor minha motivação.
Há alguns dias, passando pela Av
Kennedy, em SCS-SP, notei um número acima do normal de placas de vereadores e
políticos. Em todas as casas há uma
placa no portão. No centro da avenida, em um espaço destinado ao lazer (pista
de corrida e bike), a cada 10 mts uma placa de propaganda. Um abuso. A cidade
está horrível. A Sra Regina Maura, a
mais forte concorrente, é campeã no quesito poluição visual e non-sense.
Me contaram que, no desfile do
campeão olímpico Arthur Zanetti pelas ruas da cidade, ela colocou um trio
elétrico atrás do carro de bombeiro e foi aproveitando o desfile do atleta para
fazer campanha, abanar suas bandeirinhas. Taca pedra gente, não deixa passar
uma oportunidade desta!!
Outro sinal de que estou ficando
velha: vários conhecidos se candidataram a vereador (risos... risos não,
gargalhadas). Agora vejam como estou chique: se eu procurar bem, devo ter
várias fotos com os futuros vereadores da minha cidade natal (no Pré 3, no
inglês, na festa italiana...).
Coincidentemente, o Glau estava
em Pernambuco a trabalho na semana passada. Aproveitou para visitar a família e pode conhecer pessoalmente um primo que
escreve cordel, o nome dele é Sandoval Ferreira. Trouxe um livro e um CD e,
escutando-o, tive uma grata surpresa.
Os textos são excelentes e não é
que tem um que se encaixa direitinho no que tenho pensado sobre meus “amigos” vereadores.
Demagogia de um político
De Sandoval Ferreira
Seu doutor fiquei honrado
Pelo convite de vosmicê
Porque não me candidato
Agora eu digo a você
É que esse mundo é ingrato
E ruim de se viver
Meu sossego vou perder
E também o meu dinheiro
Rodeado de babão
Puxa saco e trambiqueiro
Que vão querer me amolar
Até dentro do banheiro
O meu vexame primeiro
Quando a campanha chegar
Que eu partir para o povão
Pra querer me destacar
E não vai ser barato
O preço que eu vou pagar
Pra jogador eu vou dar
Bola, chuteira e meião.....
Pra quem tiver falecido
A mortalha e o caixão
Chorar em enterro de desconhecido
Deus me livre quero não
Tá no meio do povão
Nas festas de gafieira
Bêbo vem me abraçar
Com fedor de suvaqueira
Trocar voto por cachaça
E sorrir no meio da feira
Ter que aguentar besteira
De político vagabundo
Quando no palco subir
Levar dedada no fundo
Prometer para não cumprir
Dever a Deus e ao mundo
Não quero nem por um segundo
Esta vida aperreada
Se eu tiver mais de um voto
Vai ser de algum camarada
Me tornar vereador
Deus me livre, quero nada
É muito bom, parabéns Sandoval!
E para quem quiser saber mais
sobre Sandoval Ferreira:
Nasceu em 27 de fevereiro de
1983, em Iati, Pernambuco. Morou no sítio da zona rural chamado Aguazinha até
os 15 anos. Filho de pais pobres morava em uma casa sem energia onde a
principal atração à noite era ler, à luz do candieiro a gás, folhetos
(literatura de cordel). O pai reunia os vizinhos e seu irmão mais velho era
quem lia os folhetos. Depois, Sandoval passou a ler e aí despertou seu
interesse pela poesia.
Aos 15 mudou-se para o povoado
Bela Vista, zona rural da mesma cidade, onde fez muitos amigos e viveu por lá
até os 22 anos. Aos 18 fez uma apresentação de cordel em sua escola para o
Secretário de Educação de Pernambuco, sendo que todos gostaram e foi o que lhe
deu motivação para seguir em frente. Hoje, aos 26 anos, mora em Garanhuns,
Pernambuco. É técnico agrícola e cursa a faculdade de marketing. Possui 12
cordéis escritos.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
O QUE SERÁ...
Assistindo ao show do Arctic Monkeys na abertura das Olimpíadas pensando: quem vai cantar em 2016...
Muitas opções boas...
Mas.... MEDO!!!!
Bom... vou aproveitar esta aqui que está boa demais!!!
Muitas opções boas...
Mas.... MEDO!!!!
Bom... vou aproveitar esta aqui que está boa demais!!!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
AINDA SOBRE O OLHAR
Folheando um dos meus “alguns” cadernos, vi o seguinte texto:
“O milagre.
Dias maravilhosos em que os jornais vêm cheios de poesia... e do lábio do amigo brotam palavras de eterno encanto... dias mágicos... em que os burgueses espiam, através das vidraças dos escritórios, a graça gratuita das nuvens.” Mario Quintana.
Por que o burguês? Acho que porque ele é o pobre que ficou rico e que, quando em vez, tem saudades de quando era pobre e apreciava apenas o que era de graça. Entenda por “riqueza” não só moedas e dólares. São nos dias mágicos que nosso olhar percebe o que é gratuito ao nosso redor.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
VOLTEI RECIFE
"Voltei Recife,
foi a saudade que me trouxe pelo braço. Quero ver novamente vassouras na rua abafando, tomar umas e outras e cair no laço."
Há duas
semanas, estava na minha mesa com a cara “enfiada” no computador, quando uma
colega de trabalho apareceu, em pé ao me lado, imponente mas com uma cara
preocupada, me dizendo que tinha que me pedir um favorzão. Sabe quando a perna
amolece? Logo pensei “ai, lá vem bucha”. Pensei no pior. Nem respondi e ela
continuou – “preciso que você dê um treinamento para mim, minha equipe estará
toda ocupada, não temos quem vá e não dará para remarcar com o cliente”. Eu
disse “ah, é só isso.... quase morro do coração”. Ela – “pois é, mas o
treinamento é sábado, 14hs, em Recife (e ficou vermelha)”. Ok, “No problems, eu
vou”.
Escolhi mal o
voo de ida: saída de Congonhas sexta, no início da noite (meu raciocínio de
pelega foi “assim aproveito melhor o dia no escritório”). Aeroporto lotado,
check in idem fila do Playcenter. Voo cheio e com escala. Fiquei sem jantar e cheguei
1hora da manhã no hotel, alta madrugada para mim. O avião aterrissou, mas meu
mau humor continuou nas alturas.
Meu celular
não pegava, o quarto estava quente, eu estava sem voz (resquício de garganta
inflamada da última semana), sem poder ligar o ar condicionado (ou ele, ou
minha voz para o treinamento). Resumindo, um terrível astral.
Liguei para o
Glau para avisar que estava viva, ele perguntou: “E ai, tudo bem? O quarto é
bom?”. Eu disse: “Nãããããão, tudo mal, o quarto é horrível, etc”. Demorei para
dormi, lá pelas 2 da manhã.
Já tinha me
programado para fazer uma corridinha no sábado de manhã, levei roupa, tênis,
etc.
O relógio
despertou as 7hs e eu não quis levantar. Pensei “vou jogar tudo para o ar, que
correr que nada” e voltei a dormir. As 8h30, acordei novamente e me deu um
estalo: “agora vou correr!!!!! Agora estou bem para levantar.... MAS... se sair
para correr as 9hs, vou perder o café da manhã. Uma pena, vou voltar a dormir”.
Pensei mais um pouco... “estou deixando de correr por causa do café da manhã???
Será que está certo???”. Aí lembrei do Glaucus, que as vezes me dá bronca
dizendo “Carolina, pare com isto, você já passou fome alguma vez na sua
vida??”. Ele sempre me fala isto quando me vê preocupada com comida (quero
sempre esquematizar onde vou comer, o que vai ser... sou meio chata para comer
“bugiganga”, lanche, salgadinho). Este pensamento mexeu comigo. Levantei.
Dane-se o café da manhã, vou correr!!! Depois eu me viro pra tomar café em
algum lugar.
Sai já do
hotel, que estava a 1km da praia. Antes de chegar lá, passei pelo famoso
edifício Hollyday. Diminuí um pouco o passo. A arquitetura é realmente linda. A
precariedade também é notável. Este contraste chama atenção. Filosofei – tudo
tende ao caos.
Mais um pouco
e já estava na beira-mar da praia de Boa Viagem. Senti o ambiente melhor do que
a última vez que estive lá, mais bonito e seguro. E fui correndo, correndo....
um calor enorme, com 20min eu já estava suando em bicas. Tudo foi ficando mais
bonito, as coisas foram encaixando-se, fazendo mais sentido. Corri 10 km e na
volta, vi que tinha uma loja de conveniência e parei para resolver a pendência
do café da manhã. A atendente foi super simpática, perguntou da onde eu vinha,
emendamos um papo e depois de pagar, eu disse “tchau, boa sorte, eu nunca mais
vou te ver” – rsrsrsrsrs – ela respondeu com simpatia, mas eu saí da loja
achando que não devia ter dito isso... mas saiu tão espontâneo. Endorfina é
mesmo meio “chapante”.
Chegando no
hotel, tive a ideia de colocar mel no meu iogurte (sempre tem mel no café da
manhã). Fui para onde o café é servido e pedi um copinho de café, para pegar o
mel que ainda estava no buffet. A senhorinha que o desarrumava foi muito
prestativa, já me trouxe da cozinha o copo com mel.
Meu ponto é:
de repente, tudo estava lindo, feliz. Um cenário totalmente diferente do da
noite anterior. Tudo mudou? O lugar, as pessoas? Não, acho que EU MUDEI e o fiz
por causa da corrida. Não foi um treino fácil, o cansaço da viagem e o calor
estavam fortes, mas justamente por isto, eu tb fiquei mais forte para enfrentar
o resto do dia com otimismo.
Não tem jeito,
o esporte é minha pinga.
No final do
dia, fiquei “p” novamente: erraram o horário do meu voo de volta. Tive que
pagar a troca de passagem, além de chegar em casa 2 horas mais tarde do que o
previsto. Mas aí é outra história, que só resolvi no pedal de domingo.
terça-feira, 15 de maio de 2012
DE VOLTA
Vultures
John Mayer
Some of
us, we're hardly ever here
The rest of
us, we're born to disappear
How do I
stop myself from being just a number?
How will I
hope my head to keep from going under?
Down to the
wire
I wanted
water but I'll walk through the fire
If this is
what it takes to take me even higher
Then I'll
come through
Like I do when
the world keeps
Testing me,
testing me, testing me
How did
they find me here?
What do
they want from me?
All of
these vultures hiding right outside my door
I hear them
whisperin
They're
tryin to ride it out
They've
never gone this long without a kill before
Down to the
wire
I wanted
water but I'll walk through the fire
If this is
what it takes to take me even higher
Then I'll
come through
Like I do when
the world keeps
Testing me,
testing me, testing me
Wheels up
I´ve got to
leave this evening
Can't seem
to shake these vultures out of my trail
Powers has
made, by power being taken
I keep on
running to protect my situation
Down to the
wire
I wanted
water but I'll walk through the fire
If this is
what it takes to take me even higher
Then I'll
come through
Like I do when
the world keeps
Testing me,
testing me, testing me
What you gonna do about it?
Don't give
up, give up
Obs: não está fácil, mas estamos aí!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
ROLO & SOM
Segunda, 02 de abril de 2012 - 1h10 de rolo. Som: Mexican Moon - Concrete Blonde.
PS: retrospectiva dos últimos dias
25/03 – Short Triathlon Sta Cecília – gosto muito desta prova mas desta vez, a praia dos Milionários, carinhosamente apelidada por mim de praia dos Lixonários, estava especialmente suja. Fez-se útil aquele treino de atravessar a piscina sem respirar. Respirar nos primeiros 25 mts de natação era risco de morrer engasgado com uma garrafa pet. Triathlon nem sempre é curtir a (boa) natureza!
26 a 30/03 – Uma semana interditada – infecção de intestino (não preciso explicar...)
31/03 – Voltei a treinar. 30K Corpore cancelado, para testar minha fé!!! Sigo no meu objetivo 2012: TREINAR APENAS PARA SER MELHOR (do que eu mesma).
PS: retrospectiva dos últimos dias
25/03 – Short Triathlon Sta Cecília – gosto muito desta prova mas desta vez, a praia dos Milionários, carinhosamente apelidada por mim de praia dos Lixonários, estava especialmente suja. Fez-se útil aquele treino de atravessar a piscina sem respirar. Respirar nos primeiros 25 mts de natação era risco de morrer engasgado com uma garrafa pet. Triathlon nem sempre é curtir a (boa) natureza!
26 a 30/03 – Uma semana interditada – infecção de intestino (não preciso explicar...)
31/03 – Voltei a treinar. 30K Corpore cancelado, para testar minha fé!!! Sigo no meu objetivo 2012: TREINAR APENAS PARA SER MELHOR (do que eu mesma).
domingo, 18 de março de 2012
CONFIANÇA - PARA MEDITAR
Texto de Paulo Cleto, para meditar.
Gosto de tênis, de como ele comenta e escreve sobre os aspectos técnicos e psicológicos do atleta/jogo. Gosto do humor e da forma como ele costuma provocar/fazer pensar.
Hoje, dando uma olhada para saber se o Federer levou Indian Wells, li seu último post, que fala sobre 2 lados da tal confiança.
Trecho do texto "Procura-se uma rival", retirado de:
http://colunistas.ig.com.br/paulocleto/2012/03/18/procura-se-uma-rival/
“Não há dúvidas de que a confiança é uma droga extremamente benéfica e produtiva, mas, como toda droga, tem seu lado negro. O da confiança é que deixa o indivíduo a um curto passo da soberba, algo que outro dia tive a audácia de associar ao Sr. Federer e uma das minhas leitoras ficou extremamente magoada com o fato.
Eu diria que se a confiança tem o poder de nos levar aos céus, a soberba pode nos colocar a um curto passo do precipício, sem nunca esquecer que quem tem a confiança aguçada pelas constantes vitórias e bons resultados, seja lá a atividade que for, sempre acha que o precipício está à distância de uma galáxia. (...)”
Gosto de tênis, de como ele comenta e escreve sobre os aspectos técnicos e psicológicos do atleta/jogo. Gosto do humor e da forma como ele costuma provocar/fazer pensar.
Hoje, dando uma olhada para saber se o Federer levou Indian Wells, li seu último post, que fala sobre 2 lados da tal confiança.
Trecho do texto "Procura-se uma rival", retirado de:
http://colunistas.ig.com.br/paulocleto/2012/03/18/procura-se-uma-rival/
“Não há dúvidas de que a confiança é uma droga extremamente benéfica e produtiva, mas, como toda droga, tem seu lado negro. O da confiança é que deixa o indivíduo a um curto passo da soberba, algo que outro dia tive a audácia de associar ao Sr. Federer e uma das minhas leitoras ficou extremamente magoada com o fato.
Eu diria que se a confiança tem o poder de nos levar aos céus, a soberba pode nos colocar a um curto passo do precipício, sem nunca esquecer que quem tem a confiança aguçada pelas constantes vitórias e bons resultados, seja lá a atividade que for, sempre acha que o precipício está à distância de uma galáxia. (...)”
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
TRIATHLON NÃO CAUSA DESMAIO, PODE FAZER QUE É BÃO!!!
Estava na casa dos meus pais neste sábado à noite, bem na hora do Jornal Nacional.
O Glau estava na sala com meu pai e gritou “Carol, corre que vai passar uma matéria sobre triathlon” . Eu corri da cozinha para a sala, um tiro de 10 metros digno de um Fast Tri, acompanhada pela minha mãe e pelo Átila (o cachorro).
Todos a postos. A reportagem começou falando do evento, mas logo passou a enfatizar o desgaste físico da modalidade, a fisiologia durante as transições, tudo endossado por depoimentos de médicos e imagens de provas, incluindo uma atleta desmaiando, com direito a replay, para reforçar que o negócio “é bruto”.
Minha mãe, que sempre gostou e incentivou este meu lado triatlético (salvo algumas exceções, quando não cumpro compromissos sociais para treinar), ficou preocupada: tem perigo de desmaiar? Nossa, é assim tão “sobre-humano”? Fiz alguns esclarecimentos e seguimos para o próximo assunto da noite, sem dar muita bola.
Hoje no trabalho, várias pessoas me abordaram com um “bom dia”, seguido de “lembrei de você este final de semana”, emendando um “nossa, como é difícil o triathlon, é sério que as pessoas desmaiam?”.
Olha a força do JN!!! Não é a toa que se trata de um dos espaços mais caros para se anunciar qualquer coisa.
Não vou nem mencionar a responsabilidade que a emissora tem, nem o quanto o programa poderia ser utilizado para benefício/esclarecimento da sociedade. Entraríamos por veredas filosóficas, obscuras e até paranoicas em relação aos meios de comunicação em massa.
Mas no meu ponto de vista, esta reportagem, ou foi mal feita, ou foi tendenciosa.
Tecnicamente, tudo o que foi dito está correto, mas incompleto. A atleta Flavia Fernandes chegou a comentar, mas não ficou claro/enfatizado que os atletas, amadores ou não, estão preparados para aquilo e treinam para minimizarem os impactos fisiológicos das mudanças de transição.
Atletas (não só os tri) são pessoas obstinadas, que querem superar suas marcas, vencer competições. Vez ou outra, eles superam seus limites e colhem as flores ou dores de sua superação:
Flores: recordes, medalhas, histórias que viram lendas de superação, confiança (na sua capacidade, no seu treino, no seu técnico, nas suas escolhas, etc)
Dores: lesões, “quebras”, desistências, etc;
Com o tempo, o atleta passa a se conhecer e a identificar esta “zona do perigo”, e passa a determinar os momentos chave para adentrar por estas zonas, normalmente assumindo riscos calculados e gradativos.
Falando do Triathlon, juntar 3 modalidades, as vezes em distâncias enormes como um Iron, aumenta a dificuldade da coisa, mas não invalida o que está escrito acima. Nem para um amador máster pró, nem para um amador pangaré como eu. Você se prepara, conhece a “zona do perigo”, faz escolhas, assume riscos. Normalmente é assim.
Notou alguma semelhança com outras coisas da vida? Trabalho, ou qualquer outro sonho/desejo/objetivo?
A moça que desmaiou na competição, na imagem mostrada pela Globo, podia ter nadado/pedalado mais forte do que seu normal; podia ser uma novata em transições; ou podia ter se alimentado ou dormido mal naquele dia; podia estar com a resistência baixa/doente; ou várias destas coisas ao mesmo tempo. Teríamos que perguntar para ela.
Vá fazer triathlon, é bom demais. Coloque a cara na água, a bunda no selim, o pé na estrada.
Não é preciso muito, só treino, gostar do que faz e a dedicação do tamanho do seu objetivo.
Vc não vai desmaiar se treinar seu corpo, traçar metas gradativas e dosar na intensidade. Pelo menos até ficar bom(a) o suficiente para poder “socar a bota” e contar, orgulhoso(a) e pomposo(a), que baixou o espírito do The Flash, aí a alma foi, mas o corpo ficou na transição*.
PS: * o que seria uma história e tanto... mas abafa... Senão batem o carimbo “louca” na minha testa, e todo o meu esforço para escrever as palavras belas e sérias deste post vão por água abaixo – rsrsrs.
O Glau estava na sala com meu pai e gritou “Carol, corre que vai passar uma matéria sobre triathlon” . Eu corri da cozinha para a sala, um tiro de 10 metros digno de um Fast Tri, acompanhada pela minha mãe e pelo Átila (o cachorro).
Todos a postos. A reportagem começou falando do evento, mas logo passou a enfatizar o desgaste físico da modalidade, a fisiologia durante as transições, tudo endossado por depoimentos de médicos e imagens de provas, incluindo uma atleta desmaiando, com direito a replay, para reforçar que o negócio “é bruto”.
Minha mãe, que sempre gostou e incentivou este meu lado triatlético (salvo algumas exceções, quando não cumpro compromissos sociais para treinar), ficou preocupada: tem perigo de desmaiar? Nossa, é assim tão “sobre-humano”? Fiz alguns esclarecimentos e seguimos para o próximo assunto da noite, sem dar muita bola.
Hoje no trabalho, várias pessoas me abordaram com um “bom dia”, seguido de “lembrei de você este final de semana”, emendando um “nossa, como é difícil o triathlon, é sério que as pessoas desmaiam?”.
Olha a força do JN!!! Não é a toa que se trata de um dos espaços mais caros para se anunciar qualquer coisa.
Não vou nem mencionar a responsabilidade que a emissora tem, nem o quanto o programa poderia ser utilizado para benefício/esclarecimento da sociedade. Entraríamos por veredas filosóficas, obscuras e até paranoicas em relação aos meios de comunicação em massa.
Mas no meu ponto de vista, esta reportagem, ou foi mal feita, ou foi tendenciosa.
Tecnicamente, tudo o que foi dito está correto, mas incompleto. A atleta Flavia Fernandes chegou a comentar, mas não ficou claro/enfatizado que os atletas, amadores ou não, estão preparados para aquilo e treinam para minimizarem os impactos fisiológicos das mudanças de transição.
Atletas (não só os tri) são pessoas obstinadas, que querem superar suas marcas, vencer competições. Vez ou outra, eles superam seus limites e colhem as flores ou dores de sua superação:
Flores: recordes, medalhas, histórias que viram lendas de superação, confiança (na sua capacidade, no seu treino, no seu técnico, nas suas escolhas, etc)
Dores: lesões, “quebras”, desistências, etc;
Com o tempo, o atleta passa a se conhecer e a identificar esta “zona do perigo”, e passa a determinar os momentos chave para adentrar por estas zonas, normalmente assumindo riscos calculados e gradativos.
Falando do Triathlon, juntar 3 modalidades, as vezes em distâncias enormes como um Iron, aumenta a dificuldade da coisa, mas não invalida o que está escrito acima. Nem para um amador máster pró, nem para um amador pangaré como eu. Você se prepara, conhece a “zona do perigo”, faz escolhas, assume riscos. Normalmente é assim.
Notou alguma semelhança com outras coisas da vida? Trabalho, ou qualquer outro sonho/desejo/objetivo?
A moça que desmaiou na competição, na imagem mostrada pela Globo, podia ter nadado/pedalado mais forte do que seu normal; podia ser uma novata em transições; ou podia ter se alimentado ou dormido mal naquele dia; podia estar com a resistência baixa/doente; ou várias destas coisas ao mesmo tempo. Teríamos que perguntar para ela.
Vá fazer triathlon, é bom demais. Coloque a cara na água, a bunda no selim, o pé na estrada.
Não é preciso muito, só treino, gostar do que faz e a dedicação do tamanho do seu objetivo.
Vc não vai desmaiar se treinar seu corpo, traçar metas gradativas e dosar na intensidade. Pelo menos até ficar bom(a) o suficiente para poder “socar a bota” e contar, orgulhoso(a) e pomposo(a), que baixou o espírito do The Flash, aí a alma foi, mas o corpo ficou na transição*.
PS: * o que seria uma história e tanto... mas abafa... Senão batem o carimbo “louca” na minha testa, e todo o meu esforço para escrever as palavras belas e sérias deste post vão por água abaixo – rsrsrs.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
INTERNET
"Errar é humano, mas para fazer uma monstruosa cagada é necessário um computador"
Foto by Seth Casteel
Ouvi dizerem
"Tem muito lixo na Internet"
Aí doeu....
Que culpa tenho eu...
São só palavras e memórias
Tolas histórias
Mobilete, Chiclete, Janete
Nada rima com a porra da internet
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
PROVA EM PIRACICABA E OUTRAS COISAS
Venho matutando, matutando, recortando antigas idéias, colando aqui e acolá. Confesso que tenho feito isto desde Penha. Confesso que senti uma certa amargura, nada demais, mas meio difícil de calcular. Eu sou teimosa e fiquei com isto meio engasgado. Festejei numa seqüência de provas, espécie de ritual de descarrego, minha resposta àquele bonequinho IM, meu “tô nem aí” + dedo do meio. Depois sosseguei e resolvi , ainda em 2011, treinar sério para o Internacional.
Mas eu matutei, matutei, matutei... e coloquei as coisas no lugar (tentei). As decisões precisavam ser tomadas...
A principal delas foi a de que eu tenho que continuar treinando. Treinar, este é o caminho. Só este.
Decidi montar minhas planilhas sem ajuda de um treinador. Não acho que um treinador seja desnecessário, muito pelo contrário, agora eu vejo o trabalho que eu dei para o Brito e o Vavá, com esta minha “metamorfose ambulante”, que no mesmo mês quer fazer prova curta, prova longa, etc. Mas agora faz parte do meu aprendizado cuidar do meu planejamento (o que me leva ao ponto seguinte).
Quais provas fazer? Tenho pensado que a questão não é mais ou menos provas, a questão é “qual prova e porque”. Então, fiz criteriosamente minha programação para o primeiro semestre. Decidi não fazer o Internacional . Fiquei mil vezes tentada a fazer outro Meio... mas isso não ajuda meu objetivo principal para 2012: fazer uma boa prova longa. Contraditório não... (rs). Em 2012, eu vou atrás de base, experiência... fazer outro meio agora já seria apenas completar mais uma prova.
Outra resposta que ainda preciso elaborar: por que não um treino muito louco, ao invés de uma prova?
Neste início de ano tem sido conciliar treinos com uma fase peculiar da minha vida profissional (muito trabalho). Mas tenho conseguido, entre mortos e feridos. Porém, pressinto que esta é a única coisa que pode me atrapalhar.
Pois bem, a vida transcorre normalmente desde então, e no último domingo fui fazer um short Piracicaba. Por que? Porque adoro esta prova, como já descrevi em outra ocasião. Esta eu fiz por prazer e diversão mesmo (e porque não atrapalhava os treinos). Faz parte, quero continuar me divertindo (desde que não atrapalhe os treinos). Estou ficando meio esquizofrênica não – rsrsrs!!! Ainda está difícil equilibrar razão e coração.
A prova foi ótima, o clima colaborou: fresco, não choveu forte. Fui para fazer força, fui pronta para não ceder com facilidade. Não estava com os treinos de velocidade em dia, mas era isso: agradecer por estar lá e fazer força.
Afoguei um pouco na natação, mas me senti mais forte na bike (subidas) e consegui encaixar o ritmo na corrida. Não sei o tempo, fiz questão de ir sem relógio, mas acho que foi bom, quero ver na internet.
Curti tudo, a organização (estas provas do interior são ótimas opções para fugir do circuito Santos) e o percurso, que apesar de ser short, tem subidas na bike e na corrida.
Agora é isto, paciência e amor para aprender com o tempo, com cada treino, com cada prova!
PS: neste meu mundinho, nem me dei conta de que ia rolar o IM 70.3 Panamá (uma prova que eu me cocei muito para fazer) e mais, de que o Lance ia participar. Fiquei super feliz com o resultado, o cara é uma lenda... mas depois me cocei mais um pouquinho... será que ele dopa? ? ?
Mas eu matutei, matutei, matutei... e coloquei as coisas no lugar (tentei). As decisões precisavam ser tomadas...
A principal delas foi a de que eu tenho que continuar treinando. Treinar, este é o caminho. Só este.
Decidi montar minhas planilhas sem ajuda de um treinador. Não acho que um treinador seja desnecessário, muito pelo contrário, agora eu vejo o trabalho que eu dei para o Brito e o Vavá, com esta minha “metamorfose ambulante”, que no mesmo mês quer fazer prova curta, prova longa, etc. Mas agora faz parte do meu aprendizado cuidar do meu planejamento (o que me leva ao ponto seguinte).
Quais provas fazer? Tenho pensado que a questão não é mais ou menos provas, a questão é “qual prova e porque”. Então, fiz criteriosamente minha programação para o primeiro semestre. Decidi não fazer o Internacional . Fiquei mil vezes tentada a fazer outro Meio... mas isso não ajuda meu objetivo principal para 2012: fazer uma boa prova longa. Contraditório não... (rs). Em 2012, eu vou atrás de base, experiência... fazer outro meio agora já seria apenas completar mais uma prova.
Outra resposta que ainda preciso elaborar: por que não um treino muito louco, ao invés de uma prova?
Neste início de ano tem sido conciliar treinos com uma fase peculiar da minha vida profissional (muito trabalho). Mas tenho conseguido, entre mortos e feridos. Porém, pressinto que esta é a única coisa que pode me atrapalhar.
Pois bem, a vida transcorre normalmente desde então, e no último domingo fui fazer um short Piracicaba. Por que? Porque adoro esta prova, como já descrevi em outra ocasião. Esta eu fiz por prazer e diversão mesmo (e porque não atrapalhava os treinos). Faz parte, quero continuar me divertindo (desde que não atrapalhe os treinos). Estou ficando meio esquizofrênica não – rsrsrs!!! Ainda está difícil equilibrar razão e coração.
A prova foi ótima, o clima colaborou: fresco, não choveu forte. Fui para fazer força, fui pronta para não ceder com facilidade. Não estava com os treinos de velocidade em dia, mas era isso: agradecer por estar lá e fazer força.
Afoguei um pouco na natação, mas me senti mais forte na bike (subidas) e consegui encaixar o ritmo na corrida. Não sei o tempo, fiz questão de ir sem relógio, mas acho que foi bom, quero ver na internet.
Curti tudo, a organização (estas provas do interior são ótimas opções para fugir do circuito Santos) e o percurso, que apesar de ser short, tem subidas na bike e na corrida.
Agora é isto, paciência e amor para aprender com o tempo, com cada treino, com cada prova!
PS: neste meu mundinho, nem me dei conta de que ia rolar o IM 70.3 Panamá (uma prova que eu me cocei muito para fazer) e mais, de que o Lance ia participar. Fiquei super feliz com o resultado, o cara é uma lenda... mas depois me cocei mais um pouquinho... será que ele dopa? ? ?
sábado, 28 de janeiro de 2012
BLOQUINHO
Se já preciso me concentrar muito para não "pasmar" nos banhos pós treinos de natação, imagina se eu arrumar um destes.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
CHRISSIE FOREVER
Quando a gente pensa que ela já surpreendeu demais, vem outra.
Como fã de triathlon, fiquei triste e vou esperar ansiosamente seu retorno às "pistas".
Como fã da pessoa dela, fiquei super contente e nenhum pouco surpresa: é a cara dela querer ir atrás de novos desafios e horizontes, foi justamente assim que ela fez seu primeiro IM.
http://www.chrissiewellington.org/latest-news/chrissie-wellington-to-take-break-from-ironman/
Como fã de triathlon, fiquei triste e vou esperar ansiosamente seu retorno às "pistas".
Como fã da pessoa dela, fiquei super contente e nenhum pouco surpresa: é a cara dela querer ir atrás de novos desafios e horizontes, foi justamente assim que ela fez seu primeiro IM.
http://www.chrissiewellington.org/latest-news/chrissie-wellington-to-take-break-from-ironman/
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
OI MELISSA!!!!
(não consigo responder o comentário que vc deixou)
Claro que eu lembro de você =)
Me manda um email com seus contatos e nos falamos mais: carolmerlino@terra.com.br
bjs
Claro que eu lembro de você =)
Me manda um email com seus contatos e nos falamos mais: carolmerlino@terra.com.br
bjs
PUNK ROCK
O dia começou cedo e punk. Living la vida loca.
Imprevistos surreais, cancelamentos e etc...
Para abaixar a drenalina antes de trabalhar, rolo forte.
O som: Loco Live - Ramones.
1234 - música
1234 - outra
1234 - próxima
Imprevistos surreais, cancelamentos e etc...
Para abaixar a drenalina antes de trabalhar, rolo forte.
O som: Loco Live - Ramones.
1234 - música
1234 - outra
1234 - próxima
domingo, 8 de janeiro de 2012
LEMBROL 2012
Em 2012, lembrar-me de:
• brincar;
• me relacionar;
• perambular e vaguear livremente por aí;
• comungar;
• não ser educada e boa demais;
• nutrir minha vida criativa;
• manter minha curiosidade inocente;
• e minha atitude irreverente;
• ter amor pela vida;
• e histórias para a alma;
• alimentar meu espírito;
• encarar o feio e o triste sem repulsa;
• conseguir falar bem de mim mesma, sem me censurar;
• continuar construindo minha vida própria, feita a mão;
• coragem para seguir meu coração.
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