WORK HARD AND PLAY HARD

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ÚLTIMO DO ANO!!!!!!

Depois de alguns dias postando fotos, piadinhas infames e me valendo do texto dos outros, entre uma passada de tempero no peru até a hora H de colocá-lo no forno (com um Red Bull na mão), resolvo colocar as pontinhas dos dedos para funcionar num repente de inspiração, talvez uma das últimas deste ano que caminha, hora após hora, para o fim.
Ô CRIANÇAS, MAS ISTO É SÓ O FIM!
Hum... pausa!
O que escrever depois de uma intro de impacto desta??? Nada querido leitor (vc existe????), só a mesma baboseira de sempre. Então segura na minha mão e vemmmm.....

Retrospectiva “The Flash” 2010.

A - Bike nova, muitas estréias em novas provas (olímpico, meio, duathlon);
B - Muito treino (isto não foi diferente de 2009);
C - Muitas dúvidas sobre o que fazer, que provas fazer, quando descansar. O planejamento foi um pouco confuso porque mudei muito de opinião no meio do caminho. Não vou fazer isto em 2011 porque será um ano de novos desafios profissionais e pessoais, então eu terei que ser muito objetiva em relação ao meu treinamento, tenho que aproveitar o máximo o tempo que terei.
D - Força: já estou fazendo musculação desde o início de Dezembro, aproveitando para ganhar um pouco de força. Sem muitas expectativas mas se possível, vou tentar fazer o ano inteiro. Ainda sobre força, este ano acho que consegui entender um pouco mais o que é “forçar”, nos treinos e nas provas. Mas este é o meu processo. Acho que cada um tem o seu grande desafio, não se trata apenas de nadarpedalarcorrer, cumprir séries, estar condicionado e ir mais rápido. No fim é isto sim, mas temos lições a tirar nesta busca, talvez a minha seja aprender a fazer força...
E - ...e aprender a nadar! PQP eu nadei! Mas o resultado não veio ainda... não vou desistir não, eu tenho que chegar ao menos no razoável. Por outro lado, 2011 será o ano da bike....
F - Programação de provas ok na cabeça. Basicamente, inicio o ano com provas de olímpico e short, treinando para outra prova longa final do semestre. No meio tempo, vou encaixando treinos e provas/treino mais longas, como preparação.


E pqp Papai Noel de mer#$... vê se atende nossos pedidos por#$@!!!

KKKKKK

Que 2011 seja um ano legal, que a gente tenha oportunidades, disposição, amigos para falar besteira, a mente aberta para sermos criativos, que possamos ver coisas bonitas (mesmo diante das feias e tristes), ouvir boa música (que Deus nos proteja do que vem por aí!!!), amar, sermos mais rápidos e competentes (mas não a qualquer custo)... blábláblá... + blábláblá... a gente não quer só comer a gente quer comer quer fazer amor; so this is Cristhmas and what have you done; pois nem cheguei quero ficar bem a vontade; eu perguntava “Do you wanna dance???”; I just want your extra time and your....KISS!!!!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

TEXTO MUITO LEGAL!!!!!

Vale divulgar porque serve demaaaaaissss (inclusive para auto-análise).
Bem que desconfiei quando me disseram para tentar o óculos máscara (se bem que eu deveria tentar qq coisa para melhorar minha natação - kkkkk).
Como disse minha mãe na primeira e única prova de triathlon que viu: "é legal mas tem cada cara estranho"!!!!

20 coisas que seu parceiro de treino não te dirá
Por: Thelma Filipovitch
Fonte: http://tripateta.blogspot.com

Mesmo entre amigos, algumas coisas simplesmente não devem ser ditas.Mas aqui, no blog Tripateta, eu terei o prazer de fazer o trabalho sujo.É chegada a hora de você ouvir algumas coisas que seu companheiro de treino está morrendo de vontade de te dizer, mas nunca o fará:
20 - Quando estiver correndo na rua, pare de correr no mesmo lugar nos faróis fechados, você parece um idiota.
19 - Existem pelo menos 2 músicas embaraçosas no ipod de todo mundo, portanto pare de dizer que não sabe como elas foram parar na sua playlist. Simplesmente assuma seu amor pelo Supertramp.
18 - Todo mundo fez xixi na piscina em algum momento. Todo mundo. Qualquer um que disser o contrário está mentindo. O mesmo vale para a largada única na natação em águas abertas. Existe uma razão para a água estar morninha naquele momento.
17 - Por favor, limite-se a no máximo 2 dispositivos eletrônicos quando for correr e esconda bem os fios. Fica ridículo aquele monte de fio pendurado saindo de você.
16 - Fora da sua turma de corrida, ninguém se importa se você fez um puta treino de 15k de corrida hoje de manhã. Não tente enfiar esse assunto em todo papo que você tem no seu grupo de trabalho, na escola, nas compras, no banco, no FaceBook...
15 - Nunca use o capacete aero (gota) quando for pedalar em pelotão, a não ser que você queira fazer papel de bobo.
14 - O mesmo vale para combinar a mesma cor dos pés a cabeça e com a sua bike.
13 - Homens peludos de bermuda de ciclismo branca ou transparente deveriam ser aprisionados em gaiolas e enviados para o circo dos horrores da Romênia.
12 - Na piscina, por favor, use maiô ou sunga apropriados, veja se a lycra já não está transparente. Ninguém merece dar de cara com cenas dantescas ao emergir de um tiro de 200m pra morte. É morte certa.
11 - Óculos de natação gigante ou que parece uma máscara de mergulho é assinar atestado de prego. Fica rrrridículo. Compre um óculos normal e, de quebra, melhore sua performance em pelo menos 10seg no tiro de 100m. Sério.
10 - Todo mundo se espanta quando vê suas próprias fotos de corrida online. Você fica assim, com essa cara torta e com essa pança solta quando corre? Sim, fica. Sinto muito.
9 - Não critique a dieta, treino, estilo de vida de ninguém, a não ser que aceite, numa boa, críticas em retorno.
8 - Gabar-se parte 1: se você estiver com atletas que saibam mais do que você, não finja saber tanto quanto (ou pior, mais do que) eles. Simplesmente escute.
7 - Gabar-se parte 2: não existe tempo de expiração para um PR (personal record). Mas a não ser que seja um record mundial, o tempo para se vangloriar de um PR expira em 5 anos.
6 - Gabar-se parte 3: batalhar por um objetivo e chegar lá é OK, mas até alcançá-lo, fique de boca fechada.
5 - Não use os treinos de ciclismo em grupo para disputar a posição de macho alfa, é perigoso e você já está (ou deveria estar) numa escala evolutiva superior a esse tipo de estratagema.
4 - Na natação, se tiver 10 tiros de 100m, por exemplo, não faça os 9 primeiros 30seg acima do seu tempo para poupar energia e bater apenas o último tiro na frente de todo mundo. Macho alfa aquático é tão ou mais patético que o do ciclismo.
3 - Você começou a treinar triathlon esse ano, completou seu primeiro short em abril e em novembro quer fazer um Ironman: grande coisa, nos EUA tem uma freira de 80 anos que também completa um Ironman em 16h59min. Mas sem cãimbras.
2 - Cuidado com os tipos de alongamento que você faz, aonde e na frente de quem você os faz, algumas posições são desagradáveis de serem assistidas, outras queimam o filme para sempre.
1 - Mesmo que seu parceiro de treino seja mais rápido do que você não se diminua nem blasfeme, pode ser, e é bem provável mesmo, que essa pessoa admire algo em você: sua atitude positiva, seu bom humor, sua persistência, seja lá o que for, aceite. Há uma boa razão para a pessoa continuar treinando com você, seu ranzinza.

DECO

Precisando de algo novo na decoração da sala?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TIJOLOS SÃO PESADOS!

ROLO & SOM

Som escolhido a dedo para o treino de rolo de hoje!
Nada como voltar a treinar sabendo que toijolos são pesados.



Este som me deu um puta gás no treino. Que disco!
Pode uma pessoa ouvir um CD de cabo a rabo e AMAR... Este foi um dos primeiros CDs que comprei na vida, com uns 13 anos, e eu simplesmente AMO!!!!! Fazem APENAS 17 anos que eu ouço este som! Isso merece uma comemoração, por isto gastei um tempinho na frente do micro buscando umas imagens da banda que dispensam comentários.

domingo, 5 de dezembro de 2010

RECADO DA HELENINHA



TÔ VOLTANDO!!!!!!!

QUAL SEU PREDILETO?

By Max Dalton
Quantos você consegue reconhecer? Qual o seu predileto?
Difícil.... os meus: Jonny Ramone; Tony Iommi; Eddie Van Halen (de macaquinho de zebra - rs!); John Frusciante (igualzinho) e Malmsteen (todo metido).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

FÉRIAS & PARABÉNS

Faltam 20 dias para minhas férias! Estou contando nos dedos.
Fotinhas da última


E PARABÉNS OZZY, 64 ANOS NESTE TREM LOUCO!!!!!
ImI

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

HOMENAGEM


"Canção de George Harrison inspirada em um texto do I Ching - livro das mutações. Está no White Album. Ele diz que olha para todos e vê o amor que está dormindo, enquanto sua guitarra geme suavemente. Ele olha para o chão e vê que precisa ser varrido. A guitarra dele ainda geme suavemente. Ele não sabe porque ninguém contou à garota como revelar o amor dela, ele não sabe como alguém a controlou, eles a compraram e venderam-na. Ele olha para o mundo e nota que ele está girando, enquanto sua guitarra geme suavemente. Com cada erro, com certeza nós temos que estar aprendendo (...)". The Beatles, Letras e Canções Comentadas - While my guitar gentle weeps
As coisas seguem seu rumo, às vezes inexoravelmente...

Para nos lembrar de que tudo vai passar mesmo, ele também fez "All Things Must Pass": Todas as coisas devem passar, todas as coisas devem morrer...
A obra fica!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

PIRA, PIREI!

Pirassununga, a prova com quem namorei nos últimos 3 meses.
Fácil, difícil, amor, ódio, dor, prazer, dá, não dá, vou, não vou... este foi o tom, uma miscelânea de tons.
Relendo um pouco meus relatos, fiquei com a sensação de que registrei mais os momentos tensos, então antes de começar o relato da prova, ainda no que diz respeito à minha preparação, vale a ressalva de que me diverti muito e de que fiz porque gosto. Gosto muito.

Mini recadinho 1: Aos que leram meus posts “tensos” sem me julgar e, principalmente ao Prof. Brito, Prof. Vavá e ao Glau que viveram isto mais de perto, obrigada pela paciência! Entendam que não se forma um atleta da noite para o dia, e eu sou de carne, osso e coração.

Vou começar com o tempo final de prova: 6h44´. Foram 44´ a mais do que o planejado, mas não me frustrei. Agora sei por experiência que em provas longas as chances de imprevistos são maiores. Ok, faz parte e eu reverencio isto aqui e agora.

Mini recadinho 2: Emo, vc deu pra trás, mas eu cumpri com o tempo prometido em Penha... agora vc terá que batê-lo pelo menos com um 15 pra´sete em qq prova de meio IM que houver por aí.

Surtei no sábado de manhã, sonhei que a bike tinha dado pau e encanei que o pneu ia furar, o clip ia entortar, o raio ia explodir. Atrasei o horário de partida (meu e de quem ia comigo) para passar na bicicletaria, fazer a última revisão. O Glau, muito sábio, não contestou nesta hora – ia sobrar para ele. Na bicicletaria, nem tirei a bike do carro. Me disseram meia dúzia de palavras que me fizeram retomar a razão: “não, a bike não vai explodir”; “se preocupa só em fazer força”; “não pensa negativo que dá zica” foram algumas delas.

Mini recadinho 3: Jonson, vc tinha razão, meu pneu não furou e a bike não explodiu. Mas tirou sarro do meu Accel e zicou o bendito, que foi parar no meio do mato (eu só tinha dado 2 goles – mais detalhes adiante);

Chegamos em Pira com um calor infernal, pegamos o kit e não demoramos muito na feirinha, só um oi para conhecidos e rumamos ao chalé. Depois de instalados, um passeiozinho até a beira de um lago/represa, relembrei como se troca um pneu, jantar, arrumação de sacolas e cama.
No dia da prova, arrumar a transição foi muito estranho porque as sacolas já estavam prontas, então foi só colocar a bike, deixar as sacolas do lado e pronto. Fiquei com uma sensação de “tá faltando alguma coisa”, mas deu tudo certo, não esqueci nada. Só o relógio – hahahahaha (eu sempre esqueço alguma coisa!).

Mini recadinho 4: Claudia, valeu por me emprestar seu relógio, pela paciência em esperar minha prova acabar e depois de tudo, ter tido a gentileza de carregar minha mochila para que eu trocasse de roupa. Sua sensibilidade fez diferença.

O objetivo da prova era terminar, sem grandes pretensões de tempo. Uma coisa que decidi nos treinos era que não ia ficar pensando “nossa, são 2 km + 90 + 21”, ou seja, não ia supervalorizar a distância. Ia encarar como “fichinha”, sem respeitar mesmo. Mas ainda assim, sabia que faria uma prova conservadora, sem preocupação com tempo.
Por isto a natação foi satisfatória apesar do o tempo longo. Não era o dia em que eu ia aplicar uma força maior ou qq coisa do gênero. Fui engolida na primeira volta pelos homens que já estavam na segunda, fiquei um pouco tensa nesta hora e me perdi, mas foi só isso. Aproveitei a água que era ótima e curti mais do que tudo. Saí inteira.
A T1 foi rápida, sem segredos. Saí para pedalar com o objetivo de fazer a primeira volta leve, reconhecendo terreno, vendo aonde dava para forçar, onde era mais difícil. Engraçado que no ano passado havia feito o short e tinha uma percepção muito diferente do percurso, estava achando que ele era difícil e me deparei com uma surpresa boa “Não, não é difícil”. Ai aconteceu. Ainda na primeira volta, depois da subida da igreja azul, minha bike dá um tranco e eu faço uma manobra do tipo Olimpíadas de Inverno. Derrapo para um lado, depois para outro, mas não caio. Pensei, ok, vou ter que trocar o pneu. Para minha surpresa, o pneu não estava furado. O suporte de garrafinhas traseiro caiu, levou o case de ferramentas junto. Não quebrou a parte plástica, quebrou um ferrinho que prende o bicho na bike. Encostei a bela na grama e um rapaz parou para me ajudar (infelizmente, não perguntei o nome dele). Entendemos juntos o que tinha acontecido e logo agradeci e pedi para que ele voltasse para a prova. Ele se certificou de que eu estava bem, que a bike estava ok e se foi. Eu não consegui prendê-los de novo e tive que decidir: os levava comigo até o Glau ou os deixava lá mesmo. Resolvi levá-los, apoiados no clip – um transtorno. Até achar a posição ideal, eles caíram e eu tive que parar novamente para buscá-los, a média caiu, passar nas lombadas pedia um malabarismo extra. Lá se foram alguns minutos da minha previsão de prova. Depois que entreguei o suporte e as ferramentas para o Glau, ainda praguejei até metade da segunda volta, o que me motivou a fazer uma forcinha extra para recuperar o tempo perdido. Depois esqueci. Tinha que pensar em outras coisas: manter média moderada e comer. Sem dores nas pernas ou nas costas, sem enjôo. Assim fechei a etapa de ciclismo inteira, mas 20 min acima do tempo previsto.

Mini recadinho 5: para o Desconhecido. Eu não esperava e não te criticaria caso vc não tivesse oferecido ajuda, mas sua atitude de parar foi nobre e elevada. Espero que tenha feito uma super prova, em um super tempo.

Mini recadinho 6: Dra Flávia, a alimentação sugerida foi impecável. Não erramos quando percebemos que seu trabalho é diferenciado. Obrigada pela dedicação.

De volta à prova, a T2 foi um pouquinho mais demorada do que o costume, coloquei meia... diferente. Carreguei os bolsos com gel, “entuchei” uma cartelinha de Dorflex e fui embora. Encontrei o Douglas logo na saída da transição, recebi com carinho suas palavras de incentivo. Saí para correr me sentindo forte. O plano era começar para 5´50 e, na segunda volta, apertar se desse. Passei o km 1 abaixo do previsto, segurei para cravar o tempo ideal até o km3. Aqui amigos, virou OUTRA PROVA. Entrei em uma estrada tenebrosa e interminável, o calor de 36 graus começou a pegar e o carburador começou a ferver. Mas aí veio o tal canavial sobre o qual o Glau tanto me alertou. Talvez seja psicológico, mas ali eu dei uma desconcentrada do ritmo, e comecei a avaliar. A impressão que tive é que as pessoas a minha volta, que a esta altura já estavam meio “borradas” estavam sofrendo e se lamentando, e tudo ficou mais pesado.

Mini recadinho 7: Não é canavial Glau, é uma estradinha de terra cercada de mato... depois vc diz que eu confundo tomate com maça... mas vc tb tá ficando muito urbano.

Quando saí da estradinha, era km 9 e eu pensei “Caralho, não vou correr 10km, não vai acabar daqui a pouco...”, o ouvido estava apitando. Nesta hora me deu medo, mas um medo diferente, não aqueles que a gente treme e esconde a cara. Era uma espécie de surpresa diante da grandiosidade de algo. Para quem já surfou, é o mesmo que ver um mar grande, uma onda grande pela primeira vez. Você admira e teme, porque aquilo é muito poderoso. Não significa que vc não vá dropar, mas vc não pode lutar contra o mar, não pode ridicularizá-lo, ele é mais forte. Você tem que fluir, se encaixar nele.... nessa, eu resolvi parar no posto de hidratação entre o km 9 e 10 e andar, enquanto tomava água com calma, tomava meu segundo gel, e jogava muita água na cabeça.

Maya Gabeira, dropando em Teahupoo, uma das ondas mais casca grossa do mundo!

Tive medo de não conseguir terminar (veja bem, não era vontade de parar e desistir, era medo de não suportar). Então, meu plano para terminar era, a cada posto de hidratação (de 2 em 2 km), caminhar um pouco, enquanto me hidratava e jogar muita água no corpo. Eu dividi o resto da corrida em pequenos trechos de 2 km e NÃO SOFRI MAIS. Naquela altura, não tinha muita gente correndo e o clima “umbral” já tinha desaparecido. Lembrava do Macca, aquela parte que ele dizia para perder tempo quando nos sentimos mal, e potencializar as sensações boas. Corri forte e bem, até começar a ferver novamente, quando parava para me hidratar, comer e baixar a temperatura do corpo. O mais incrível é que todas as dores que eu senti treinando, que eu achei que sentiria em um dado momento da corrida, não apareceram. Porém todavia contudo, tudo tem seu preço, e o meu foi adicionar 26 min ao tempo previsto da corrida.

Mini recadinho 8: Gelson, você me disse que eu não sentiria dor e eu não senti. Agulhas milagrosas. Obrigada pelo excelente trabalho, sem mencionar as palavras de incentivo e por acreditar que eu poderia chegar em primeiro lugar (só faltou eu acreditar, mas isto é outra pinga).

Cheguei bem, adrenada, conversando e contando tudo em detalhes. Tomei um Miosan para relaxar mas não fez efeito, de tão eufórica que eu estava. Viajamos de volta, cai na cama de roupa e dormi com a luz acesa.
Ontem, fui trabalhar com um sorrisão na cara. Não levei o dia no esquema “café com leite – estou cansada”. Ao contrário, lidei com assuntos importantes e difíceis, e fui quem ponderou e viu as coisas com otimismo, estava diferente, invencível.
Agradeço novamente ao Prof. Brito, Prof. Vavá pela paciência e por acreditarem em mim. Ao Glau tb por me aguentar (te amo!).

Mini recadinho 9: Amanhã vai ser outro dia... amanhã vai ser outro dia... Silvio, sou mais você 10 de abril em Caiobá e no Iron em Maio.

Agora estou de férias, 10 dias no mínimo. Não precisa nem dizer que estou contando os dias para treinar e planejando, secretamente, a próxima prova.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

MACCA

No ano passado comprei um livro sobre psicologia do esporte que se chama “Em busca da Excelência” (Terry Orlick – Editora Artmed).
Não é o tipo de livro que eu consigo ler de cabo a rabo. Eu escolho capítulos para olhar de tempos em tempos, marco os pontos mais interessantes, que acabam sendo relidos mais tarde em consultas rápidas. Rápidas porque gosto de utilizá-lo como um guia espiritual: fecho os olhos, mentalizo a aflição e abro, acreditando que aquela mensagem foi customizada do Céu para euzinha na Terra.
Este mês, como parte da preparação para a próxima prova, incluí consultas regulares. Sabia que nele continha o depoimento de um atleta de Ironman, umas das primeiras partes do livro que li logo que o comprei. Só que IM não era minha praia e o Céu não havia recomendado muito aqueles trechos, então não memorizei o nome do “caboclo”. Agora que o assunto é de meu interesse, coloquei um marcador nestas páginas e como quem acorda de um sonho, me dei conta de que o depoimento é do Macca, vencedor de Kona deste ano. O livro é de 2006, quando ele APENAS tinha feito 2 provas de IM abaixo de 8hs e tinha sido vice no Havaí naquele ano (histórico de IM, porque ele veio de provas de sprint, ia super bem, etc).
Abaixo, trechos grifados por mim para consultas rápidas no trânsito, no lanche, no banheiro e em outros momentos de meditação. Conselhos que leio repetitivamente, com esperança de que sejam úteis e possíveis de serem lembrados, na alegria e na tristeza.

- Gosto de ficar na linha de largada e pensar: “Não há ninguém aqui que tenha feito um treinamento mais árduo do que eu”. “OK, temos oito horas de dor pela frente, mas ninguém aqui passou pelo que eu passei”. “Você está pronto, vamos, não esmoreça”. “OK, não há mais nada que eu pudesse ter feito para ficar mais pronto nesta fase, e fisicamente acho que sou o melhor do mundo.”
- A falta de autoconfiança é o que mata qualquer pessoa. Por isso, eu gosto de começar a prova sentindo que fiz tudo que podia para estar pronto para ela.
- (natação) (...) dou longas braçadas, como já fiz tantas vezes no treinamento. Só penso nisto.
- (...) antes da transição, eu começo a pensar na bicicleta. “Ok, onde está minha bicicleta?”. Eu imagino onde ela está.
- “Vamos lá! Agora você está em terra firme, é onde você é bom”.
- Na prova de 180 km, eu repito ciclos. Vou tomar um energético a cada 15 minutos. Quando você começa a contar calorias a prova passa rápido, porque você está pensando em pequenas etapas de cada vez, o tempo todo.
- No meu primeiro IM, eu me lembro de pensar: “Em que eu vou ficar pensando durante 8 horas e meia? Que coisa chata!”. E foi incrível como tudo passou tão rápido.
- Eu penso: “OK, pronto, disparar o relógio”. Agora vou correr, em 4 min, 1 Km. Já fiz isto um milhão de vezes no treinamento, eu sei que posso fazer isto confortavelmente, sei que não vou ter problemas.
- Eu nunca penso nos outros competidores quando faço um trecho ruim. Eu penso: “Como vou sair desta?”
- Não entro na prova com a expectativa de não ter nenhum trecho ruim. Isso vai acontecer.
- (quando se sente mal) O corpo se ajusta, e você sai daquilo. É impressionante. Quando você mostra ao seu corpo que você não vai parar, ele diz: “OK”, e volta a se comportar. Você tem que evitar ceder ao seu corpo, porque se o seu corpo sentir que sua mente está fraquejando e cedendo, ele desmorona!
- Se eu estou cansado, perdendo terreno, a primeira coisa que posso controlar é o combustível. “Vamos tomar um pouco de combustível, vamos beber alguma coisa, lubrificar as engrenagens. Talvez eu esteja usando uma engrenagem muito pesada. Descanse as costas”. Controle aquilo que você pode controlar e saia da tormenta.
- Quando me sinto bem, capitalizo esta sensação. Quando me sinto mal, lido com o problema. Estou preparado para perder tempo quando me sinto mal. Quando eu me sinto bem, ataco, estou correndo a minha prova.
- Você sabe que vai sofrer, que vai sentir dor, mas nesse momento, você já vai estar perto do final. É assim que eu penso. Quando a dor chega, é porque o dia já está terminando.
- (sobre ganhar no Havaí) (...) muitas pessoas “se mataram” tentando, e não se tornaram estrelas, mas eu as respeito mais do que aquele cara que compete pelo 5º lugar. Eu nunca faria isso. Prefiro morrer tentando do que nunca tentar. (...) É assim que eu penso. Agarre-me, se for capaz. Se você conseguir, parabéns!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

BOA SEMANA!!!

Corre calma severina noite
De leve no lençol que te tateia a pele fina
Pedras sonhando pó na mina
Pedras sonhando com britadeiras
Cada ser tem sonhos a sua maneira

(Noite Severina - Lula Queiroga)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DIAS ÚTEIS

Para todos os triatletas que dormem pouco!


- SEGUNDAS: agora é OFF, eu tenho eleito este dia para ficar no escritório até mais tarde. Arrumo a mala de treino do dia seguinte, separo a comida, deixo “ordens” para a Iomar, etc...
- TERÇAS: eu nado e corro, estou no pique da globo, felizona. Às vezes arrumo a mala para o dia seguinte, as vezes não;
- QUARTAS: tenho aula de natação (os outros dias eu nado sozinha) e pedalo. Começo a ficar cansada, já estou sentindo as dores da corrida de terça. Não arrumo mais as malas e as comidas.
- QUINTAS: nado e corro. Aqui, o negócio começa a ficar feio. Chego em casa de noite e saio do carro apenas com o celular na mão, as malas ficam todas lá, porque não tenho forças nem ânimo para carregar um alfinete. Peço pizza de atum e me jogo na cama.
- SEXTAS: acordo miseravelmente, separo uma mala tentando lembrar das coisas que já estão nas malas do carro, não pego nada para comer durante o dia, e vou nadar. Mas quando chego em casa, depois do trabalho, já desço do carro sambando e rodando: “Sei que a noite inteira eu vou cantar / Até segunda feira / Quando volto a trabalhar, morena / Sei que não preciso me inquietar / Até segundo aviso / Você prometeu me amar”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

FUI PEDALAR PEDALANDO!


Ontem fui para o treino de pedal PEDALANDO!
Normalmente eu vou direto do trabalho, com a bike dentro do carro. Ou vou de carro até a Serra, ou a qualquer lugar!
Ontem, deixei o carro na minha mãe e fui treinar pedalando!
Nada demais, é super perto, só que para mim foi inédito andar de bike pela cidade, pelas ruas onde só passo de carro.
Aí, fiquei pensando... muita gente vai até a academia de carro, para caminhar na esteira. Não é esquisito???
Tem N questões envolvidas, acho que segurança é a principal, mas é meio contraditório, o tipo de cenário que nossos ancestrais jamais diriam que seria real no futuro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FUTURO X CARPE DIEM

As fotinhos de "Carpe Diem" do google estavam michas, nada a ver com nada (um sol, uma praia... definitivamente nada a ver com o conteúdo do post), então resolvi colocar uma do Paul, tb citado no post (ah... vc ainda não leu??... mas vai ler... calma), apesar de que acabei de comer meu filé de frango (ah... deixa pra lá... não desista! leia o post!)

“Futuro: aquele período de tempo no qual os nossos negócios prosperam, os nossos amigos são leais e a nossa felicidade está assegurada.” Ambrose Bierce

O que temos aqui? Carpe Diem.

Estou aproveitando dia após dia, me preocupando menos com o futuro que, neste caso, é o dia do Long Distance Pirassununga.
Muito longe de me sentir pronta, estou me divertindo mais.
Antes, estava refém deste desafio, muito preocupada com o futuro, me distanciando do desafio de agora (o treino nosso de cada dia). Meu foco é no agora, por mais que eu acredite que meu esforço de hoje se somará ao de ontem, em prol de algo maior.
Só que eu não estava encontrando sentido neste “algo maior”, então criei um sentido, Carpe Diem! É bem provável que eu não esteja pronta no dia 21/11/10, mas eu vou fazer a única coisa possível na hora: aproveitar o dia!
Bom, deixando de lado o blá blá blá filosófico com o qual insisto em flertar neste humilde canal, rapidinhas dos últimos dias:
- Continuo sem muito tempo de escrever. Idéias não faltam, estou andando com um caderninho de anotações para não deixar nada fugir. Já sentar na frente do micro.... tem sido só para trabalhar mesmo (o outro trabalho, o de verdade);
- Tenho dormido muito, muito mesmo nos finais de semana. É muito bom, melhorou aquela cara de cansada que me acompanhava. Mas também significa que estou fazendo menos coisas “aleatórias” nos finais de semana;
- Voltei a fazer as unhas, depois de um período de ressaca e bode de salão de beleza (hei, isto rende um post...);
- Por falar em “hey...”, comprei o ingresso para o show do Paul (comprei não, meu pai comprou, quero deixar isto claro pois, se ele ler este post vai pegar mal. MEU PAI COMPROU O INGRESSO). Meu Deus! É no dia de Pira.... será que estarei viva????? No mínimo vou estar com os nervos a flor da pele, e terei que tomar um Miosan para sentar a bunda na arquibancada dura. É por um bom motivo. Ah... ainda falando em “Hey”, recomendo o vídeo do japonezinho cantando Hey Jude (vai no You Tube);
- As dores tinham zerado na semana retrasada, mas fiz um simulado na serra no dia 17/10 e voltei a me sentir miserável – hahahaha. Mas foi bom, me senti bem neste treino, o que me deu muita confiança e fé no meu Carpe Diem! Massagens tem sido uma necessidade e não um luxo;
- O verão não chega nunca (ok, eu sei que o verão chegará no dia que ele tem que chegar, o que eu quero dizer é: o CALOR/TEMPO FIRME, não chega nunca);
- O Glau dsencanou de treinar e eu tenho me virado sozinha nos finais de semanas e feriados;
- Estou, entre uma soneca e outra, lendo muitas coisas sobre motivação (isto rende um post);
- Estou na casa dos meus pais, comendo o bolo do meu aniversário que será no dia 30;
Fui!!! bjs

terça-feira, 12 de outubro de 2010

CHRISSIE WELLINGTON

Acho que já comentei no blog, meu interesse por Iron´s e seus personagens não se deu no início da minha trajetória no triathlon. Estou repetindo isto pois fui conhecer (ir atrás das histórias e ouvir o que ela tem a dizer) a Chrissie Wellington a pouco tempo. Sabia o que ela tinha realizado, mas que ela era uma figura super carismática, inteligente, engajada... descobri a pouco tempo.
O sábado em Kona, na minha opinião, foi menos brilhante (sem desmerecer a vencedora, Mirinda Carfrae, sobre a qual aprendi um pouco mais também).
Surpreendente a maneira como ela encarou e já está em processo de refação. Sem dúvida, uma lição valiosa para mim. Segue trecho do seu blog:

" (...) Those that know me will understand how incredibly difficult, frustrating and heart wrenching it was to make that call. Two days later, and although I am starting to feel physically better, I know I made the right decision for me at that particular time. Yes I could sit here feeling sorry for myself, reflecting on what might have been, but ultimately wallowing in self pity doesn’t help me, or anyone else. My heart (and head) are hurting but my spirit is not broken. I will look to the future and all the amazing opportunities it will bring – putting Saturday behind me and moving on to fight another day. This is sport. As I have always said, it has ups and downs. Highs and lows. Yes, i do have a mountain to climb. But it is no different from any other I have faced, and scaled, before. (...)"

sábado, 9 de outubro de 2010

SERÁ INFERNO ASTRAL? ? ? ?

Foto by Ana Paula Perigo

Tenho tido tantas idéias, estou experimentando tantas coisas, tenho de sobra um belo material para escrever. Mas quando vou fazê-lo, a idéia já foi, eu mudei, estou em outra, eu hesito, fico achando que não tenho uma opinião formada para escrever. Esse negócio de treinar para prova longa mexeu com minhas certezas.

Então fiquei escrevendo meio sem o compromisso de formar um texto com começo meio e fim, o que veio na cabeça, sem muitas revisões.

Vou publicar assim mesmo, sem sentido, mesmo sem querer publicar, porque acho que como diria o filósofo BamBam, “faz parrrrrrte”.

27/09/10

O início.

- Por que triathlon? Gosto de alteradores de humor, preciso me manter saudável, física e mentalmente, tenho um trabalho estressante (que privilégio!), tenho uma natureza imaginativa, obsessiva e preciso canalizar esta energia em algo que me faça bem. Ah, e não gosto de tarefas domésticas, o que me dá tempo de sobra para treinar.
- Por que Pirassunga? porque chegou a hora de desacelerar, não parar, mas desacelerar por um período, descansar um pouco. Aí, o que eu faço ao invés de desacelerar? Acelero mais. Piso fundo mesmo. Para parar com uma grande batida no muro. Não espero que seja fácil, espero apenas que seja memorável, que renda lições e histórias.
- Por que escrever? Para exercitar a escrita, a pesquisa, a criatividade, para ter um registro disto, um diário que eu possa dividir com quem eu gosto e com quem goste de mim (hoje e futuramente), para aprender a interagir nas redes sociais, com uma exposição que eu considere saudável, no limite do que “eu topo”;

28/09/10

Fui na acupuntura e estou com 9 agulhas em cada perna, além do pé cheio de esparadrapos, para acertar a minha pisada na hora de andar e diminuir a dor (mas não dá pra andar com esta m#$@ no pé, então tirei logo). De noite, fiz uma corrida longa e doeu menos. No final da corrida, pela primeira vez em, sei lá, 1 mês, tive a sensação de estar correndo solto novamente. Até chorei de emoção.

01/10
Estão abertas as comemorações do mês de aniversário de Ana Carolina Merlino, todos os dias, uma oferta nova para você.
(tantos anos de venda direta, mas já estou com o “varejão” no sangue)

05/10

Natação - manhã
Pensei que tinha perdido os equipamentos de natação, ou que a Iomar (minha secretária do lar, amiga e salvadora em momentos difíceis) os tinha guardado em algum lugar remoto. Na verdade, eu tinha deixado no clube e guardaram para mim. Isto é comum. Ainda bem que as meninas que trabalham no vestiário são minhas amigas, porque eu esqueço tudo lá... sapato, maiô, equipamentos, etc.
Fiz o treino um pouco mais forte do que o que foi pedido, repetindo o mantra “tenho que treinar forte, tenho que treinar forte”

Corrida – noite
Depois de um diálogo desanimador com meu marido por telefone, resolvi que não ia mais fazer a Pirassununga, ia treinar mais para fazer outro Meio no início do ano.
Cheguei no parque para correr, contei a notícia para o Brito e o Glau, eles não levaram a sério e eu não tive a moral de sustentá-la. Senti raiva de mim mesma, mas foi bom, porque minha motivação agora é a raiva. Treinei com raiva, repetindo vários “foda-se” na minha mente e não foi ruim. Esta raiva me motivou. Decidi que não quero mais ficar punhetando “vou, não vou” “vai dar, não vai dar”. Não quero mais ler sobre triathlon, foda-se Kona, Mundo tri, Fulana e Cicrano... só vou treinar! Só treinar.

06/10

Natação – manhã
Acordei com sangue no olho, programa “Carpe Diem” sendo que Diem = treinar.
Só o treino de hoje importa, dane-se se amanhã vc não aguentar mexer os olhos.
Treino bom, um pouco mais forte do que o pedido, só pra ganhar confiança. Deu certo.

Pedal – noite
É, a vida pode ser bela, a felicidade até existe.

07/10
A galera da assessoria alongando no parque parecia mais a enfermaria de um tal de baile, de um tal colégio do ABC. As colchonetes no chão e o povo reclamando de dor me fez lembrar de quando a gente ia lá com os amigos, sem saber se tomava glicose ou dramin, quando comia alguma coisa que não fazia bem (errrrr.....).
Nossa, na enfermaria do Tio Brito eu até que estava bem. Não estava sentindo dor.
Acho que acabou meu inferno astral (só uns diazinhos já bastam!!)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

VIDA BANDIDA

Lema da semana (ou das próximas)...
" Correr com lágrimas nos olhos não é definitivamente para qualquer um!"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

INSPIRAÇÃO

Olha que legal!! Para inspirar a semana!

PS: DDD = Descontraída, distraída e displicente. Foi assim que fiz o Troféu Brasil de ontem.

Demorei para sair da natação, estava bem atrás das meninas e resolvi fazer o restante da prova sem muito compromisso com o tempo.
Confesso que passei os últimos 10 dias com dores, quebrada. Então, minha maior motivação nesta decisão era não quebrar de vez, estar zerada logo para iniciar os treinos “de verdade” para Pirassunga (e já que eu estava bem atrás na prova... por que não?).
Também contribuiu o fato de eu ter acordado inspirada, com a imaginação fértil mesmo! Passaram pela minha mente todas as distrações possíveis.
Sei que não devo usar uma competição para “pensar” coisas e ter idéias, não faz sentido e não é economicamente viável. Não foi planejado, mas aconteceu.
No meu caso, fazer um tempo bom significa estar muito concentrada. E concentração passou longe....

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FUTURO PÓ


EXCESSO EXCETO
Lenine e Arnaldo Antunes

O que se abre aberto
Se aproxima perto
Pra esvaziar o já deserto

Desorienta o incerto
Ruma sem trajeto
Nunca existiu mas eu deleto

Querer sem objeto
Voz sem alfabeto
Enchendo um corpo já repleto

O excesso, o exceto
Etc e todo resto
Do chão ao céu, da boca ao reto

Eu só eu, no meu vazio
Se não morreu, nem existiu
Só eu só, no meu pavio
Futuro pó que me pariu

terça-feira, 14 de setembro de 2010

FDS DE SOL

Depois de um feriadão de treino e chuva, um final de semana de treino e sol.
Aproveitei a estrutura do Gatorade Biathlon, em Bertioga, para fazer um treino de natação no mar e corrida. Cheguei mais cedo e cai na água. Depois fiz a prova (fiquei em 3ª na categoria) e bora correr mais. No domingão, pedal mais longo na Serra e a perna latejando de ácido lático, que venho acumulando desde a corrida da última quinta.
Estou feliz! Começando a “cultivar” o bronzeado macaquinho. Viva o sol.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

AIR GUITAR & PEDAL

Eu também gosto de tocar air guitar enquanto pedalo!
Tenho habilidade de sobra para isto.
Fonte: http://www.velodramatic.com/ "As usual Dave Zabriskie was having fun, sporting a Clint Eastwood circa Dirty Harry hairdo and playing air guitar as he no handed it downhill from the center span (...)"

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

UM BAIANO EM PENHA!

No último fds, fomos para Penha, o Glau fez o Iron 70.3.
A viagem, sob todos os aspectos, foi muito legal!

Será que a touca vai servir...

Sexta – Pré Prova
Eu estava super ansiosa, porque tínhamos uma “agenda” com tarefas a cumprir e coisas para arrumar.
Pegamos um vôo de madrugada e chegamos lá por volta das 8hs.
Alugamos um carro e fomos para Itajaí, procurar a Demarchi Biciclette, onde montaríamos a bike. Antes, paradinha na estrada para tomar o 2º café da manhã. Buffet “pague e coma a vontade”. Pelo tanto que comemos, a dona deve ter pensado: “se pararem mais uns 2 casais deste, terei que fechar as portas”.
Chegamos à loja de bike e fomos super bem recebidos. Montamos a magrela do baiano (tarefa nº 1 cumprida), batemos um papo sobre a família Demarchi (nome do bairro onde moro, em SBC/SP) e fomos para Penha. Chegamos ao hotel Vila Olaria e nos instalamos muito bem (tarefa nº 2 – se acomodar sem perrengues – cumprida).

Na próxima, vamos ficar no hotel Baiano, claro!!!

Fomos almoçar de frente para o mar, peixinho grelhado e muito carbo.
Vale lembrar que a pessoa que vos escreve, mesmo não competindo, cumpriu a risca a SUPER ALIMENTAÇÃO de Ironman, com direito a... tudo que se tem direito, em porções, ãããhhh... grandes.
Fomos buscar o kit. Novamente, fomos bem atendidos pelo staff, que tirou as últimas dúvidas sobre a logística da prova.
Levamos a bike para a transição e voltamos para o hotel (tarefa nº 3 cumprida). É estranho ter que deixar a bike na transição 1 dia antes, dá um medo.

Um dia antes de largar, separe-se da sua bike!
Tiramos um cochilo antes do grande momento: o jantar. Confesso que eu estava apreensiva, será que conseguiríamos comer massa, cozinhar as batatas para a prova, mas deu tudo certo. A organização deve ter passado um briefing para o cozinheiro do hotel: o prato de macarrão serve 1 triatleta (ou seja, serve 3 pessoas normais). Eu que estava indo tão bem no programa “Coma como um Ironman”, nesta hora, “dei para trás” e comi metade do prato apenas.

Prato feito!
O pessoal do hotel tb cozinhou as batatas que o Glau levou para prova (tarefa nº 4 – alimentação – cumprida).
Recebemos uma mensagem do Emo (nosso amigo emotivo) dizendo que estava indo de ônibus para Penha, e chegaria sábado de manhã.
Antes de pegar no sono, eu e o Glau divagamos um pouco sobre como acomodá-lo, já que tínhamos uma cama a mais no quarto e ele ficaria só para a prova.

Sábado – Prova
Tomamos café e fomos para a rodoviária de Piçarras (cidade vizinha – a 7 km) buscar o Emo. Nem reparamos na mala enorme que ele carregava.
De lá, fomos direto para a prova. Staffs contentes (já é um ótimo sinal), tudo organizado, uma beleza.
Glau e Emo, antes da largada!
O Glau tranquilão, porque ele não fica nervoso nas provas. Eu quase morrendo de angústia (assistir alguém é pior do que fazer).

Who let the dog´s out...hu, hu, hu, hu-hu
Largaram. Eu e o Emo saímos correndo para pegar um bom lugar e ver o povo indo para a transição.
O Glau fez uma boa natação, no tempo previsto.
Acompanhamos a bike e a corrida no meio da prova, os atletas faziam um percurso “vai e vem” (tipo Portuária), então, víamos o Glau 4 vezes em cada volta. Muito bom, deu pra torcer bastante. Acompanhar a bike foi legal, só que a corrida foi demais. Nossa, quanta coisa vimos ali. E o Ezequiel Morales correndo, o que é aquilo? Muito forte, não consegui nem filmar de tão rápido – hahahahaha – a corrida dele foi linda.
O Emo ficava incentivando todo mundo que ele conhecia (de vista – hehehehehe). “Vai Vanessa”, “Vai Santiago”, “Vai Fulano”. Ai, passa o Mansur e o Emo manda um “Vai Mansur”... o cara responde com o baita grito, estilo guerreiro Orc, “rrrrrrrrraaaaahhhhhhh”. Stile total, adorei!!!! Nota 10!!! Para o macaquinho dele tb, com uma caveira má estampada. Vou mandar fazer um deste para mim.
Caveira!!!!!!
Mas quanto sofrimento eu vi ali, gente!!!! Eu quero fazer Pirassununga, por isso olhei no fundo dos olhos de cada menina ali e pensei... acho que vou fazer mesmo, já devia ter feito, devia ter treinado para esta prova – rsrsrsrs! Mas tb me dei conta de que vou ter que treinar muito...
O Emo tb decidiu fazer Pirassununga!

Se eu sair daqui eu vou mudar....
Mas vamos para a prova do Glau, afinal, só estávamos lá porque ele resolveu entrar nesta.
Muitas coisas têm que dar certo para se fazer uma prova ÓTIMA de meio IM. Ele precisava fazer uma prova EXCELENTE, pois queria ir para Clearwater.
2 anos de triathlon, este foi o 2º meio IM. Várias pessoas concorrendo, querendo ir também. Um objetivo bem audacioso.
Isto demonstra sua coragem, enquanto muitos ficariam tímidos, teriam vontade, mas não iriam tentar.
Ele tentou e não conseguiu, fez transições demoradas, quebrou na corrida. Falou que sofreu nesta parte. Quando isto acontece, costumamos entoar algum mantra, para distrair o corpo, entrar em uma espécie de “estado de meditação”. Ele disse que ficava cantando aquele rap “se seu sair daqui eu vou mudar”, que foi nosso lema do domingo.
Pouco tempo depois da prova, já estava bolando o que iria fazer para tentar de novo no ano que vem!

Mas nossa saga em Penha estava apenas pela metade....
Acabou a prova, já eram umas 15hs da tarde, eu já tinha gasto TUDO que comi, estava com uma PTZA fome.
Fomos para o hotel e falamos para o Emo ficar com a gente. Perguntamos quando ele voltaria. Ele disse QUARTA DE NOITE, PRA CHEGAR NA QUINTA. A gente: “Como assim??? Vai ficar fazendo o que aqui??? E o trabalho??? As responsabilidades do mundo coxinha???”. Ele disse que precisava descansar. Ok então.
Almoçamos como bons esfomeados que somos e fomos procurar hotel para o Emo. Achamos!

Casa do Norman e sua mamãe
Depois não me lembro, acho que fomos comer de novo.

Não que isto tenha a ver com alguma coisa, mas comemos na pastelaria cujos pastéis eram pedidos por combinações de letras esdrúxulas. Tipo XYZ era de “Palmito, catupiry e ervilha”; WFK era “Carne, queijo e tomate”. Perguntamos o motivo para o garçom, ele disse que no início, eram apenas 4 sabores (Carne, Queijo, etc). Depois, vieram as inovações e o dono era quem dava os nomes. Pronto! Tá explicado o inexplicável.

Mas voltando ao que interessa. Toda esta tarde/noite foi regada a muitas conversas sobre a prova, a performance do Glau, e as observações do Emo e minhas. Rendeu assunto.

Aí o Glau resolveu nos levar de carro pelo percurso da prova, para explicar BEM a altimetria, como ele se sentiu em cada pedacinho, etc...
Foi muito bom, porque eu e o Emo conseguimos ajustar os minutos e segundos da nossa previsão para o ano que vem (vamos fazer tb).

Não acabou. Ainda tem o domingoooooo – hahahahaha.

Domingo – Pós Prova

Nosso vôo estava marcado para as 18h30´, tínhamos muito tempo para saracutiar.
Acordamos tarde, tomamos café, fomos buscar o Emo e seguimos para o “Beeee-to Ca-rreiro”. Eu amooooo parque de diversões, estava empolgadíssima, mas meus companheiros não.
Tentei argumentar com o Glau, para pegarmos a fila da montanha russa e do elevador, disse que não estava grande (mentira), que só íamos naqueles brinquedos (mentira), que ele não ia passar mal (mentira).... tudo em vão, ele não cedeu! Será que ele percebeu que eu estava mentindo?????
Para me consolar, fomos num elevador pequenininho, que despencava de 100 mts de altura. Coisa de bebê.
Ficamos lá, almoçamos e vimos um show, fomos no teleférico (bebê), no zoológico (bebê) e tomamos sorvete. Bebês.
E ok, eu entendo o cansaço e o bode. Se eu tivesse feito a prova, provavelmente nem estaria lá. Também não deixaria o Glau sequer argumentar sobre qualquer coisa. Quem pode, pode!!!!
Foi agradável, ficamos lá e conseguimos conversar sobre outras coisas que não a prova. Olha como somos interessantes!!!

A montanha russa que eu não fui
Deixamos o Emo no seu retiro espiritual, voamos para casa e fim!!!!!!
Hahahahahaha
Cansei de escrever ;-)

Alguns vídeos, que não consegui colocar na ordem!!!
Reparem na psicologia emo: "Você não está cansado, você acha que está cansado mas não está!!!!".




terça-feira, 24 de agosto de 2010

T.BRASIL USP – 22/08/10

Objetivo.
Meu objetivo era fazer força, e não uma prova conservadora.
Não era fazer um super tempo, pois estava considerando mesmo a possibilidade de quebrar em algum momento. A idéia era me testar.
Uma viagem a trabalho de última hora, muita estrada e aeroporto no sábado, mas consegui comer bem e dormir cedo.

Preliminares.
Domingo de manhã, na USP, deu um branco: “o que eu estou fazendo aqui mesmo?????” – hahahaha.
Fui umas 25 vezes no banheiro. Mentira, fui só 4.
Encontramos com o Emo*, presença garantida nas provas da USP.

* Ale, um amigo sensível, que apelidamos carinhosamente de Emo (ele disse que lê o blog.... hahahahha... vamos ver!!!). Fazia triathlon, mas se desgarrou, sei lá por que...

Na água.
Fui colocar a touca e ela abriu no meio, literalmente, de ponta a ponta. Eu surtei, o staff “vai no almoxarifado”, e eu: “amigo, eu largo em 40 segundos....”. O Glau já estava falando alto “P&%#, pago R$ 300,00 na inscrição e a touca é uma m&$#%”. Um rapaz que estava assistindo a tudo tirou uma da mochila e me emprestou. Eu enfiei a da prova, rasgada, no pescoço da minha roupa de borracha – pensei que alguém poderia me questionar no meio da prova – e entrei na água no momento da largada.
Fiz força na natação, e achei que estava abafando, realmente tive a impressão de estar nadando bem (deslizando, fazendo força, em contato visual com um grupo mais afrente). PORÉM (e sempre este mesmo porém): meu tempo foi alto, MUITO alto. Para ajudar, a transição foi ruim, não conseguia tirar uma das mangas da roupa (o que me rendeu uma dor estranha no pulso, que só estou sentindo hoje).

Na bike.
Era a modalidade que mais me preocupava, porque eu não estava treinando muito bem. O percurso está bem mais fácil, e não sei se tinha os 40km, não olhei o cateye mas arrisco dizer que não tinha. Consegui manter a minha média de sempre, foi bom.

A corrida.
A corrida foi um sofrimento, não consegui encaixar meu ritmo e fui alternando momentos bons e ruins, os 10km. O tempo foi bem ruim. Cansaço da bike? Da viagem? Não sei.

A espera.
Como só éramos 2 na categoria, fiquei em 2º, e quis esperar a premiação (sempre fico). Nossa, como atrasou! Chegaram a premiar um pessoal no short, depois viram que estava errado, pediram para devolverem os troféus e premiaram de nosso. Que vergonha, falta de respeito total. Eu quase fui embora, mas os meninos disseram “não, espera mais um pouco”, e quando vimos já tínhamos esperado muito, não compensava mais ir embora.
Mas a vontade era ir. Mentira, a vontade era quebrar o palanque... jogar tudo na água da raia... não agüentava mais ouvir “poperô”.

"SÓ HÁ UM PONTO FIXO: A NOSSA PRÓPRIA INSUFICIÊNCIA. É DAÍ QUE PRECISO PARTIR." - Franz Kafta

Não vou por nem fotinho neste post, em PROTESTO À INSUFICIÊNCIA da organização e minha tb.

Organização - Touca lixo, staff sem preparo, atraso na premiação, sem falar em outros mil quesitos “deixa a desejar” que valem um protesto da “classe triatlética” mesmo – olha eu, já querendo armar - mas é verdade ou não é????

As minhas insuficiências.

Acho que, com meu progresso nas piscinas, fica cada vez mais claro que tenho sérios problemas em nadar em águas abertas.
Estou começando a achar que, quando nasci, vim com defeito em 2 itens de fábrica: minha bússola e medidor de força “internos”.
Eles não são à prova d´àgua.
Eu me perco naquele tanto de água. Não é só perder a direção, é perder a noção mesmo.

Esta é a segunda prova que faço com treinos “meia boca” de bike (a outra foi o Duathlon).
Até estou conseguindo segurar, mas a corrida depois está ficando muito sofrida, com tempos mais altos.

No fim, está tudo certo e nada resolvido.
Tenho bons motivos para continuar treinando. Não adianta desanimar.
Vou ter que pedalar mais e nadar mais no mar/represa.

Ah... e vamos ter que dar um jeito no povo do Troféu Brasil.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

MEU AVIÃO!

“I like pleasure spiked with pain, and music is my aeroplane”
“Eu gosto de prazer com uma pitada de dor, e a música* é meu avião”
(Red Hot Chilli Pepers)
* Música = Triathlon

Lembrei-me de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Ele gostava de usar sapatos apertados, pois a sensação de tirá-los era maravilhosa.
Não é novidade, o triatleta é uma pessoa que gosta de sofrer. Neste blog, explicações para este fato definitivamente não são necessárias.
O que nem todos sabem (só o Glau) é que eu levanto às 5hs da manhã, mas ponho meu relógio para despertar as 4h30´, e deixo-o despertando de 10 em 10 min no modo “soneca”, pelo simples prazer de saber que tenho mais um tempinho para dormir (tortura para alguns, prazer para outros).
Além disto, nem todos sabem, mas eu tenho estado mal-humorada com este frio todo. Estou tentando disfarçar. Tenho treinado, pensando que será incrível quando eu puder tirar meus sapatos apertados e desfrutar de um pedal sem dor de cabeça.
O pedal é meu maior desafio, a minha testa pulsa e late! Neste inverno foram 1 crise forte de sinosite + 1 gripe/resfriado + a sensação de que nunca, nesta minha humilde vida esportiva, fez tanto frio assim.
Domingo tem Troféu Brasil na USP. Recebi um e-mail da organização dizendo que estará calor, 28 graus.
Isto me fez lembrar de outro ponto da cartilha “Seja um Atleta Melhor”...
O corpo é burro, faz o que sua cabeça manda. Neste caso, ela manda competir em Sampa neste domingo. Prometo para o “burrildo” um banho quente, uma comida boa (esta eu sei que ele não vai querer...), um cobertor, um Dorflex, a honra e glória de Esparta. Quem sabe convencemos o Glau a fazer uma massagen, hein? Que tal? Talvez estejam os 28 graus prometidos.
E para ganhar tudo isso, o “orelha” terá que vencer o maior desafio do dia: subir na bike e pedalar forte, depois de treinos medíocres no rolo.
Bom, é como andar de bicicleta, você nunca esquece!
Não estou reclamando, eu faço porque quero e gosto então, nem se estivesse treinando para 20 IM´s, não poderia reclamar.
Este é meu avião! “That motherfuckers always spike with pain…”

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CAMBALACHE

Minha homenagem ao debate de ontem!!!!

Cambalache
Composição: Enrique Santos Discépolo

Que o mundo foi e será uma porcaria eu já sei
Em 506 e em 2000 também
Que sempre houve ladrões, maquiavélicos e safados
Contentes e frustrados, valores, confusão
Mas que o século XX é uma praga de maldade e lixo
Já não há quem negue
Vivemos atolados na lameira
E no mesmo lodo todos manuseados
Hoje em dia dá no mesmo ser direito que traidor
Ignorante, sábio, besta, pretensioso, afanador
Tudo é igual, nada é melhor
É o mesmo um burro que um bom professor
Sem diferir, é sim senhor
Tanto no norte ou como no sul
Se um vive na impostura e outro afana em sua ambição
Dá no mesmo que seja padre, carvoeiro, rei de paus
Cara dura ou senador
Que falta de respeito, que afronta pra razão
Qualquer um é senhor, qualquer um é ladrão
Misturam-se Beethoven, Ringo Star e Napoleão
Pio IX e D.João, John Lennon e San Martin
Como igual na frente da vitrine
Esses bagunceiros se misturam à vida
Feridos por um sabre já sem ponta
Por chorar a bíblia junto ao aquecedor
Século XXx "cambalache", problemático e febril
O que não chora não mama
Quem não rouba é um imbecil

Já não dá mais, força que dá
Que lá no inferno nos vamos encontrar
Não penses mais, senta-te ao lado
Que a ninguém mais importa se nasceste honrado
Se é o mesmo que trabalha noite e dia como um boi
Se é o que vive na fartura, se é o que mata, se é o que cura
Ou mesmo fora-da-lei

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PARÔ, PARÔ, VAMOS PARANDO!!!

Nunca entendi muito bem os atletas que optam por parar. Tomo conhecimento dos motivos, e nunca os aceito muito bem.
Marilson na Olimpíada, o Frank Caldeira nas São Silvestres e outras corridas que vieram depois dos tempos de glória, o Colucci no Iron deste ano. Poxa, problemas são problemas... mas e a honra e glória de Esparta?? (dá-lhe Marily!!!).

Seleção brasileira contra Holanda? Ah não, neste caso eles se borraram mesmo!

Para o Colucci, este ano, eu queria fazer até camiseta... imagina se eu faço. Problemas no clip... hum, ok, são 180 km de pedal, e não é boa idéia correr uma maratona torto. Mas o que eu faço com as camisetas? O que eu faço com as MINHAS EXPECTATIVAS??
(bom, até onde eu sei, este blog é sobre mim – rsrsrsrs)

Diálogo:
Carol: Colucci, o que eu faço com estas camisetas, amigo????
Colucci: Carol amiga, eu digo????

Hoje li um post do Rodolfo Lucena sobre o assunto.
Vale a pena para aqueles que como eu, até entendem, mas precisam ser lembrados de que atletas de performance tem muito a perder em um dia onde a mágica não acontece!

http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/arch2010-08-01_2010-08-31.html#2010_08-04_18_58_14-11248503-0

Aproveitando e mudando totalmente de assunto...

Feira Running ShowXA!!

Sem querer falar mal gratuitamente, mas que coisa chata! Ganhei os convites e fui lá conferir.
Os expositores não se preocuparam em trazer muitas novidades, e o pessoal da organização não se preocupou (parece) em abordar temas de interesse da “classe”.

Eu acho a parte de palestras uma baita oportunidade, que poderia ser bem mais explorada. Lembro-me que no ano passado, o Galindez fez uma sobre corrida no triathlon, então, quando cheguei, fui ver o que estava rolando, Mas a palestra era sobre “riscos para a mulher sedentária com mais de xx anos”. Poxa, imagina-se que no recinto encontrem-se mulheres CORREDORAS.

No quesito venda de produtos, minha experiência tb não foi bacana. Entro no estande de uma marca de natação conhecida e vejo lá um corner de triathlon. A divulgação tinha a triatleta patrocinada, de macaquinho e super maquiada, de blush rosa. Pensei com meus botões: nota zero para quem produziu as fotos do anúncio. Parei para olhar o novo macaquinho. A mocinha me explica que ele repele água, aumentando a performance e o conforto. Realmente muito bonita, deu vontade. Nisto aparece o Glau e pergunta quanto custa a mochila de natação, aquela super legal com compartimentos para roupa molhada, e que é meu sonho de consumo (todas as adolescentes do nado sincronizado tem, e a titia aqui também quer). A mocinha respondeu: é X. O Glau disse: mas na Decathlon é X menos 30. E ela fez uma cara de “então compra lá, seu pobre pechincheiro”.

É a vida, vamos andando.
Como diria Fred Mercury: The show must go on!!!

Vi coisas legais: comprei um lenço ecológico LINDO com estampa de caveira, para pedalar, DVDs do Tour e do Iron (salvação para o rolo, o Hell on Wheels estava furando, mas já vou avisando, sou compulsiva e não vou abandonar meu DVD de ciclismo predileto) e o que SALVOU tudo, uma conversa no estande da Conrades, com um sul-africano que fez a corrida 9 vezes. Ganhei adesivo, pin e os guardei com muito carinho, porque uma corrida destas não é para qualquer um. Esse sujeito sim, dá um show de corrida.
A feira foi showXA mesmo!