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AINDA SOBRE O OLHAR
Folheando um dos meus “alguns” cadernos, vi o seguinte
texto:
“O milagre.
Dias maravilhosos em que os jornais vêm cheios de poesia...
e do lábio do amigo brotam palavras de eterno encanto... dias mágicos... em que
os burgueses espiam, através das vidraças dos escritórios, a graça gratuita das
nuvens.” Mario Quintana.
Por que o burguês? Acho que porque ele é o pobre que
ficou rico e que, quando em vez, tem saudades de quando era pobre e apreciava
apenas o que era de graça. Entenda por “riqueza” não só moedas e dólares. São
nos dias mágicos que nosso olhar percebe o que é gratuito ao nosso redor.
Como anda seu olhar?
O meu anda oscilando. Hoje ele está afiado. Eu sou o
burguês no escritório. Se você me perguntasse, eu diria que nunca estive tão
consciente (não pergunte amanhã - fazendo A BIPOLAR – rsrsrsrs).Estou contemplando as coisas simples da vida. Estou com
menos pressa, mas bem ligada no que tenho que fazer para atingir meus
objetivos.Quero mais tardes de interior, vendo o mundo girar.
Quero ver as nuvens, brincar de decifrar as nuvens. Quero continuar vestindo
minhas roupas confortáveis. Quero continuar gostando de sentir cheiros bons,
frescos. Quero ouvir punk rock, mas também quero poder ir para meu canto ouvir
som de água (de mar, de rio, de chuva).Quero ver o lado bom da dor (no esporte ou no deixar
para trás), da morte, da vida e das pessoas. Quero enxergar.
Oi Carol, quanto tempo... Pra variar adorei o texto. Gostar do simples, do quem valor não monetário, do prazer pelo prazer é um aprendizado...
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