WORK HARD AND PLAY HARD

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ó I N Ó I S A Q U I T R A V É I S

Um fds de travessias.
No sábado acordamos bem cedo, eu e o Glau, e 6h45´já estávamos pedalando na Serra.
Depois do pedal, transição! Não, não era corrida! Era transição rumo à Itanhaém, onde faríamos a travessia do Rio.
A medalha da prova.

Nadamos, a Claudia, o Glau, e eu, cerca de 1.5mts, rio abaixo. Ficamos aguardando um pouco, pois, o rio ainda estava “enchendo”. Daí, pulamos de uma plataforma, e largamos da água.


A Claudia pulando.

Eu pulando e a Claudia olhando.
Fiquei um pouco apreensiva nesta prova, pois havia muitas recomendações, para não irmos muito para as extremidades, pois era perigoso, para tomarmos cuidado para não passar do pórtico de chegada, pois não teria como voltar, etc...
Então, olhava para frente a cada 6 braçadas, tirando muito o corpo pra fora, para me certificar de que estava indo para a direção certa.
Fechei em com 42 min, mas cheguei inteira, sem dores ou cansaço excessivo.
No final, fiquei em 3º lugar na categoria. Éramos 3 – rsrsrsrs!!!
Cheguei quase 10 minutos atrás da 2ª, a Claudia, companheira de treinos no Sesi, que além de nadar super bem, é a primeira dama da Turma da Bolinha – casada com o professor!!!!!
Caveman!

Turma da Bolinha dominando o pódium 12 anos +!!!

Que situação! Professor Técnico de Triathlon ou sorveteiro...
Pensa que acabou???
Não, domingão, madrugamos de novo, eu e o meu baianinho lindo, que não desiste nunca... (tomara que não desista de mim!!!!)

No carro, trilha sonora:
1- Se você pensa que nóis fomo embora / Nóis enganemo vocês / Fingimo que fumo mas vortemo / ÓI NÓIS AQUI TRÁVEIS. (homenagem ao retorno à Bertioga).
2 - Estávamos ouvindo o acústico MTV do Rappa. Na música “Lado A/Lado B”, o Falcão manda, no começo: “Força/Força/Quando mete o pé na porta é com força”. Pois bem, eu empolgadíssima, fui cantar alto e mandei um “FÔÇA” (sem o R).
AI MEU DEUS, pra que???? O Glaucus ficou o dia inteiro me aloprando: “na prova vc vai fazer FÔÇA?”, “e aí, você fez FÔÇA?”;

Bom, voltemos ao relato esportivo!!

Bertioga. Chegando lá, encontramos a Tati e o Jonny.
Fiz o molha corpo, percebi que o mar estava lisinho, sem correnteza, então, já no aquecimento, comecei a “lembrar” de não tirar o corpo dágua para me localizar, tentar tirar só a cabeça.
Queria fazer um teste, largar forte, junto com as meninas. Esta é uma crítica do Brito, ele acha que eu entro na água muito tranqüila, que as meninas abrem e eu nem comecei a nadar ainda....
Então....
Marquei uma e fui atrás dela até onde consegui, respirando 1 por 1. Fiquei no meio da muvuca por uns 5 minutos. Meu batimento subiu muito e eu já comecei com meus sintomas de asma. Sabia que tinha que desacelerar, voltei a prestar atenção na forma, regular a respiração, não tirar o corpo dágua, fazer a braçada longa, com força.... (FÔÇA – rs).
A maioria abriu, mas eu continuei a nadar com pessoas ao meu lado, até a primeira bóia. Aí vieram os homens da terceira largada.
Comecei a tentar seguir alguns, dei mais um gás, tosse de novo, desacelerei. Não me perdi na volta, porque nadei com muita gente perto.
Pisei na areia com 33 min (o oficial ainda não saiu).
O mais legal foi que o Glau não me passou, ele largou 5 minutos depois de mim, e nos encontramos “na fila” do chip, ele estava umas 4 posições atrás de mim.
Pra mim, este foi um bom parâmetro.

Resumindo o FDS de travessias:
- Me senti mais consciente: no ritmo, na localização, na forma.
- Consegui fazer uma saída forte, usando as golfinhadas, começando a nadar rápido, e “lembrar” da hora de voltar para o ritmo certo, sem quebrar.
- Não senti aquele “prego” no final...
- Não fiquei com aquela sensação comum depois da natação: “que droga, achei que podia ter sido melhor...”; nos dois dias, fiquei com a sensação de que fiz boas provas.


Tá bom que eu sou pequena, mas podia ter caprichano na marcação!

Trio "Nóis trupica mais num cai"
Carol, Glau e Jonny

sexta-feira, 26 de março de 2010

TUTUBARONA


Comecei a nadar por causa do surf.
Uma vez, a professora da academia me convidou para uma competição, disse que eu nadava bem (??????) e que era entre academias, então as competidoras seriam do meu nível.
Como eu tenho mania de achar que eu posso fazer tudo, qualquer coisa mesmo, aceitei. Chegando lá... todas as meninas tinham uma camiseta com estampa de tubarão. Não aquele tubarão amigo, tipo Tutubarão! Era um bicho mau, com aquela foto tirada na hora do bote, a bocona aberta, dando para ver até o brilho dos dentinhos afiados.
Bom, não precisa nem dizer que cheguei por último neste dia.
Passou um tempo, casei, fui nadar perto da casa nova, no Mesc, às 6hs da manhã. Eram poucas as pessoas treinando neste horário, e eu acabava me destacando porque levava a aula a sério, no sentido de ficar nadando, ao invés de conversar e usar a piscina como uma espécie de banheira gigante de hidromassagem.
Resumindo: eu me achava “a nadadora”, e o trauma da competição de natação, a essas alturas, já tinha passado.
O que aconteceu? Um novo surto de “sim, eu posso”! Me inscrevi para a Fuga das Ilhas 2007: comprei uma revista de corrida, vi o anúncio da prova e achei que seria muito bom participar.
Ai meu Deus (de novo): quando cheguei na areia, o Glau me abraçou, como se eu tivesse voltado do Vietnã. Ele achou que eu tinha morrido afogada, porque todos já tinham saído da água, menos eu.
Hoje em dia, no triathlon, a natação é minha maior oportunidade de melhoria.
Eu estou trabalhando duro para provar pra mim mesma que eu posso aprender a nadar.
Aumentei MUITO o tempo dedicado a esta modalidade, e tenho aprendido bastante sobre ritmo e mecânica, mais do que ficar só tentando nadar rápido.
Neste final de semana, tenho 2 travessias!
Estou animada... sou uma Tutubarona.... e um dia eu boto este tubarão para correr!!!!

terça-feira, 23 de março de 2010

MAIS FOTOS DE BERTIOGA

Não conheço este rapaz, mas a foto ilustra bem nossa tentativa de não molhar os pés. Era necessário voar ou ter o dom de andar sobre as águas. Durou só os primeiros km´s.

Eu corro sim!!!!! Estou morrendo......

Qual é o problema??????

segunda-feira, 22 de março de 2010

ATROPELAMENTO + PROVA = AUTOMEDICAÇÃO

Fim de semana agitado!!! Dolorido! Danado de bom!
Sábado saí de madrugada, e às 6h30 já estava pedalando na Serra. Tinha 70 km, e depois natação no clube.
Estava com a máquina e decidi fazer umas fotos, durante o aquecimento.
Apesar de começar super cedo, já havia um pessoal pedalando. A brisa estava gelada, mas o sol prometia esquentar a manhã.


Na minha última volta, quase no portal, depois da “mini ponte”, avistei um grupo de 4 meninos, não eram ciclistas, e estavam naquelas bicicletas estilo BMX. Um deles estava tirando foto com uma mão, com a outra no guidão, pedalando torto, saindo do acostamento. Eu estava
a mais o menos 30 km, já diminuindo, gritando “Esquerda, esquerda, ESQUERDA....SAAAAAIIIIII”, os amigos dele também gritando, eu já no meio da pista, quase na contramão.... blufff, batemos. Eu beijei a roda dele e caí com o lado esquerdo no chão. Susto grande, mas prejuízo pequeno. Manchas roxas pelo corpo todo e uma grande tensão no pescoço e ombros. Que susto, foi minha primeira queda. A bike está bem... bem desalinhada... mas podia ter sido pior.

Quando a adrenalina passou, eu queria matar o menino, que repetia “desculpa moça”, sem parar. O pior foi voltar do portal, com dor, e a bike “nhec nhec; nhec nhec”.
Fui para casa e perdi o treino de natação. Não dava, tinha que levar a bike para consertar, mais compromissos da tarde (passear com minha mãe). O pescoço travado.
O segredo do meu sucesso nos compromissos sociais da tarde? 2 comprimidos de Dorflex.

No domingo, madrugamos novamente, desta vez fomos rumo a Bertioga para fazer o Interpraias 25 km. Eu e o Bitoca no revezamento, 12,5km; Glau e Celso fariam os 25. Chegando lá, encontramos os amigos Ironman´s, Douglas, Liminha e o filho dele.



O dia estava nublado, caiu uma chuvinha, perto da hora da largada, o céu abriu e o mormaço pegou. Lá vamos nós! Acompanhei o Glau e o Celso por alguns metros, até me desvencilhar da pequena muvuca, daí desacelerei, pois eles iriam correr para 4´e pouco, muito forte para mim.


Antes do 2 km, aqueles córregos de água que desembocam no mar, tentei evitar o estrago e consegui molhar um pé só - hahahaha. Bora, bora, “hum... estas marcações de km estão estranhas, melhor não confiar” - corre, corre, passa, passa – “Ai, meu pescoço está travando, maldito moleque” - corre, corre, passa, passa – chegou o retorno do reveza, o PC marca o número, voltando, praticamente sozinha, já que a grande massa seguiu para fazer os 25 km. Desencanei dos canais, já pisava de qualquer jeito, molhando os 2 pés. Mantive o ritmo forte até o km 9, quando dei uma quebrada e subi a média. Cheguei em 1h04´.



O Bitoca saiu para correr, aquela figura.
Enquanto isto, eu estiquei minha canga na areia, bem perto da chegada, e fiquei ali, vendo o povo se matar e esperando meus amigos. Ouvindo um som, que estava muito bom, por sinal. Bob Dylan, Red Hot, Simple Red, uma seqüência de 4 músicas de cada, brisa do mar... de repente... avisto o Glau, super forte, com uns 3 caras atrás. Os caras resolveram atacar a uns 100 mts da chegada. “Vai Glau, não deixa passar, não deixa passar...êêêêê!!!!!”... o Baianinho cruzou a linha de chagada na frente, com 2h04´ (9º lugar na categoria), todo todo. Que orgulho! Depois chegou o Celso, para 2h09´ (11º cat), e então o Bitoca, para 1h12, fechando nosso reveza em 2h16´(11º lugar categoria).
Normalmente, não curto muito corridas de rua. É muita gente, você não consegue fazer seu melhor tempo, pega trânsito para chegar e ir embora, e ainda paga caro por isto $$$$.
Só que ontem, me diverti muito, MUITO MESMO!
A prova não estava muvucada, o pessoal, independente do ritmo, estava disposto a correr (e não desfilar modelitos, tênis e Ipod´s), eu recebi vários incentivos da galera, o reveza estava bem organizado, correr na praia é duro, mas é uma delícia, diferente.
Porém, o que fez a diferença, sem dúvida, foi a compania dos meus amigos/marido:
  • Glau, sempre guerreiro, surpreendeu e fez uma puta prova, com uma chegada muito bonita;
  • Celso, super técnico, mestre da estratégia, mostrando que, uma vez atleta, atleta até morrer;
  • Bitoca, meu parceiro de reveza, garantiu o alto astral da galera logo cedo, além de ter se esforçado para fazer um tempo muito bom.

Ah, e os amigos Ironman´s que encontramos lá.
Legal demais!!!! De repente, ano que vem, volto para fazer os 25 km (UI, deleta isto!)

PS: de tarde, o corpo esfriou, o saldo “atropelamento + prova” pegou.
Como sou legal, vou passar novamente o segredo do meu sucesso: +1 comprimido de Dorflex.
Hum... e bateu um peso na consciência porque não consegui nadar neste fds.
O Vavá vai me matar!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Professora Técnica de Meia Tigela


Ocasionalmente, viro professora técnica de educação física, já que as pessoas me perguntam coisas e pedem dicas sobre corrida, etc...
Respondo tudo na maior responsabilidade, fico feliz com a confiança, mas sempre deixando claro que não sou técnica, nem professora.

Resolvi colocar aqui uma pergunta do Sérgio. Primeiro, quem é ele?
Ele trabalha comigo e tem uma história curiosa em relação à corrida.
Um dia, resolvemos fazer um reveza com o pessoal da empresa, correr a Ayrton Senna no autódromo. Eu fiquei como responsável por formar a equipe, fazer as camisetas, organizar tudo, tudo, tudo.
Precisávamos de 8 pessoas, faltava uma e eu não conseguia encontrá-la, ninguém queria/podia.
Encontrei o Sérgio no café e perguntei se ele queria correr. Ele disse não, pois não estava correndo, não teria muito tempo para se preparar. Aí eu insisti um pouco e falei a palavra mágica: “Vai ser no AUTÓDROMO”. Não precisou falar mais nada, ele disse SIM na hora.
Eu pensei “Ué???”, daí ele contou que é apaixonado por automobilismo, que só andar na pista seria demais para ele, valeria o esforço!!!
A esposa dele, estava com a gente no dia, disse que ele falava para todo mundo “Vou correr no autódromo”, aí as pessoas diziam “Uau!!!”. E ela complementava “Mas é a pé!”... hahahahaha! E assim foi.

Depois disso, ele fez a São Silvestre e agora está inscrito para a de 25KM que acontecerá no dia da Maratona de São Paulo.

Pergunta do Sérgio: “Percebi que conforme melhorei meu rendimento na corrida, meus pés foram detonando cada vez mais rápido!! Além da questão do tênis adequado, tem alguma dica pra minimizar a detonação?? Algum cuidado específico??”

Olha, não sei se dá pra correr 25 sem detonar os pés!!!!
O máximo que corri fora 21, faz tempo, e SIM, meus pés ficaram bem detonados.

O Brito, meu professor, sempre pediu para que eu passasse vaselina nos pés, solicitação que eu nunca acatei, nem senti as conseqüências.
Os shorts são tranqüilos, 5km de corrida, geralmente acaba antes que algum desconforto vire coisa pior.
Já no Internacional, 10k, fui com meu tênis velho de guerra, confortável e meus pés encheram de bolhas. Uma delas, bem grave por sinal, inflamou e tudo mais (acho que terei que passar a acatar os conselhos do professor).

Bom, como não faço distâncias longas, fui atrás do Brito: socooooorro professor!
Segue a resposta:
“Tirando a dúvida da turma (...), realmente pessoas que costumam correr distâncias maiores começam sentir dores no pé, joelho, coluna, o melhor "indique um médico medicina esportiva", (...) vc pode comentar que ele deve andar um pouco descalço para aliviar a tensão dos pés, mas vc não sabe como ele corre e pisa, ou pedir para tentar utilizar uma palmilha de gel. Tênis 1 número a 2 números maior, pois o pé pode inchar durante a corrida e tencionar os tendões e músculos fadigando.
E ele tem que perceber se não está com a famosa tendinite no pé, "fascite plantar".
Acabando as corridas longas, andar descalço na grama ou na areia pode aliviar um pouco a tensão e alongar os dedos do pé, o pé todo panturrilha, quadríceps, glúteo, lombar, e parar de ser autodidata e procure o especialista para indicar a melhor forma de correr. Sério, indique um médico especialista, que ele indica o tênis adequado e solicita os exames, e dá um toque do que mencionei.”.

Olha o Sérgio, tomou bronca do professor... hahahaha... normal!

Complemento Carol: dê uma olhada nas meias, às vezes alguma costura fora do lugar, ou ela um pouco mais larga, pode ser cruel depois de 1h de treino.

terça-feira, 16 de março de 2010

PS 4 - Chuck Norris (e Chuckie V)


Pense em um tédio, em um grande momento de tédio.
Não me refiro àquele dia em que você não tem nada interessante para fazer, mas sim aquele dia em que NADA parece interessante: nem ir ao Playcenter, nem jantar com o Dalai Lama, nem ir à praia, NADA!
Idem àquela música: “leio um jornal que é de ontem pois pra mim tanto faz” (Biquíni cavadão – UAAAAU!).
Eu estava em um dia assim, e fui parar no blog do Chuckie V.
O tédio sumiu, me diverti muito. Devorei o conteúdo nos dias seguintes (veja, ai do lado tem um link). Desde então, ele virou uma espécie de amigo imaginário. Vou pular a apresentação “técnica” do cara.
Abaixo, uma descrição da pessoa, por ela mesma:
(não vou traduzir pois irá perder a graça, ele usa alguns slogans esportivos, músicas, bandas...)

“(…)You see, I am an all-or-none guy. I live life with gusto. (…)I kick ass and take names, (…). I just do it.(...). I believe that impossible is nothing, and then some. I make onions cry. If you're a boat, I will rock you. (…) I have a tattoo of a tattoo being tattooed on me. (…) I am public enemy number seven or eight, though it could be nineteenth (I don't keep track). I rage against the machine, (…)! I eat the rich with plasticware and then s(p)(h)it 'em both out. (…) I possess the eye of the tiger, (…) God and CHUCK NORRIS both ask my advice. (…). I do crossword puzzles in pen. (…). I sleep in my talk. I am the devil's advocate's advocate. (…). My to-do list was done at birth. (…) I learned my lesson, because I taught it. (…)”
Fonte: Blog Chuckie V – Post: All or None, de 13.02.2009


É ou não é uma figura????? Eu quero crescer para poder fazer palavras cruzadas de caneta!!!!! E quero também chegar num ponto onde eu, por me levar tão a sério, vou dormir durante minha própria fala. Roooonc!

Brincadeiras à parte, ele não é meu amigo imaginário, ele existe, é técnico de triathlon e têm idéias muito legais, tanto as técnicas (dicas de treino, provas, livros, etc), quanto as mais filosóficas (sobre estilo de vida, sobre “a cena” do esporte e seus personagens).

Ah, e não é arrogante. A auto-descrição acima, é uma crítica bem humorada para aqueles que gostam de desafia-lo pela sua peculiar forma de viver (pelo menos eu entendi assim).

Eu já incorporei no meu dia a dia uma expressão dele, CHUCK NORRIS, para designar tudo o que faço, não só no esporte, com muita vontade, com “sangue no olho”.

Olha outro exemplo aplicado desta expressão (tradução livre):

Para saber se você está mesmo cansado ou com preguiça de treinar:
…Como eu dormi na noite anterior? Bem, mal ou feio?
…Qual meu estado de fadiga? Não tão ruim, ruim ou feio?
…O quão motivado eu estou hoje? Nada, um pouco, como CHUCK NORRIS?
…Qual é o nível de dor (estar dolorido)? Alto, baixo, não consigo nem falar.
… Qual meu nível de stress? Feroz, brando, doidão (tipo emaconhado)?
…O quanto eu quero atingir meus objetivos?
…Pular o treino de hoje vai impedir (ou ajudar) meu progresso?
…Eu sou um atleta compulsivo?
Fonte: Blog Chuckie V – Post: Structure: The Mind vs. the Body, de 17.04.2009

quarta-feira, 10 de março de 2010

BLOCO


Triathlon Sesc Caiobá

Foto: Fernanda Paradizo

Fonte: blog Fernanda Paradizo (acesso via Webrun)

terça-feira, 9 de março de 2010

.........................................................

"Enquanto eu tiver chão sob os pés
Enquanto eu puder caminhar
Enquanto eu puder estar viva
Enquanto minha hora não chegar
Talvez eu não vença o tempo todo
E ainda posso até cair
Só quero manter minha alma forte
Erguer a cabeça e seguir"


* Guerreiros são guerreiros - Pitty

domingo, 7 de março de 2010

DOIS POST EM UM




ZERO
Só não ZEREI esta semana, porque consegui nadar na terça, antes de começar minha semana de PRINCESA.
Passei mal quarta, quinta tive um esboço de melhora, quinta recaída e sexta o diagnóstico: virose, parasitas, etc.........
Bom, descansei bastante, já estou melhor, e amanhã eu volto.

CASAMENTO lml
Eu entrei na igreja com Starway to Heaven e achei que era rock´n roll.
Ontem um casal de amigos casaram, Juliana e Somove. Isso sim é casamento rock´n roll!!!!!
Que sacriléééééééégio! lml
Durante a cerimônia religiosa, tocou: Coldplay - Viva La Vida, The Verve - Bittersweet Symphony, o noivo entrou com The Unforgiven – Metallica, rolou mais Matallica – Nothing Else Metters, Evanescence, Whish you were here – Pink Floyd, November Rain – Guns e terminou tudo com Forever, do Kiss!!!
Que lindo!!!! Sejam muito felizes.

FLUXOMUSIC


sábado, 6 de março de 2010

FALL OUT BOY


Há uns 30 dias atrás, eu estava entediada com os CD´s que tinha no carro, e resolvi comprar um novo.
Cheguei na loja sem saber o que queria e sem muito tempo para pesquisar.
Dando sopa, na primeira fila, estava a coletânea do Fall Out Boys – Believers Never Dies.
Não sabia nada sobre a banda, mas AMO “Dance, Dance” (se treinasse ouvindo música, ela estaria na lista).
Tinha lido algumas matérias falando bem dos caras... mas péraê... não é uma banda emo???
Bom, fiz uma análise rápida:
1- O CD tinha a música que eu curtia;
2- Eu curtia muito a música (não médio);
3- Eu não sou mais aquela adolescente xiita, que tem preconceito com certos tipos de sons (não sou???? Bom, pelo menos adolescente eu não sou mais, há algum tempo);
4- Olhei por cima e não tinha nada que me chamasse mais atenção;
5- Tem 2 caveiras na capa;
Comprei.
Entrei no carro e fui ouvir – trânsito na Bandeiroca – perfeito para prestar atenção, dar uma olhada no encarte.
Primeiro som. Primeira reação: PQP, é mesmo uma banda emo! Ui.
Pula pra música que eu gosto. Tática para ficar mais receptiva ao restante.
Acabou “Dance Dance” – ah... põe de novo, é bom.
Ouvi umas três vezes!
Vamos lá, vamos ver as outras 17 músicas do CD.
Fui ouvindo, passando, passando... “ai que troço emo”, cheguei na 9 – “ISSO, é isso!”
Vou comentar um pouquinho as faixas que gostei:
· Faixa 9 - “THE TAKE OVER, THE BREAKS OVER”: um som mais rock´n roll (menos punk-emo), parece feito pela mesma banda de “Dance Dance”, curti na hora, na primeira vez que ouvi. Já mandei um repeat na seqüência.
· A música seguinte tem um nome gigante e estranho (como quase todas) - no álbum como "I'm Like a Lawyer With the Way I'm Always Trying To Get You Off (Me & You)" - começa só com o vocal, tem uma levada muito boa. Mas aí entra o refrão - “Me and you, setting in our honneymon, if I woke up next to you....” – cassete de banda emo – mas péraê, é bom este som, este refrão também é! Depois de uns dias, comecei a entender a letra, e vi que não é bem uma letra de amor romântico, lua de mel. Na verdade, as coisas não estão bem. ISSO Chavinho! Se é assim, sim! Melhorou.
· Cheguei na "From Now On We Are Enemie", A melhor faixa do CD. Bem angustiada, música e letra em sintonia. Algumas partes da letra são marcantes, reforçam a angústia da música: “Oh, their faces are dancing , they're dancing”; “Singing the symphonies of the overdosed”; “I only want what I can´t have”;
· Versão de Beat It, do M.Jackson: eles gravaram antes do Michael “se ir”, então, não foram mercenários. Ah, e o John Mayer toca guitarra, o que me faz gostar da música, da banda, de tudo.
· Olha, vou dizer: até “A Little Less Sixteen Candles, a Little More 'Touch Me'" que é bem emo, eu estou gostando. “Why don´t you just drop dead????” – serve pra mim neste momento – hehehehehe.
· Demais faixas: ainda estou me acostumando. Ainda nada a declarar.

CONCLUSÃO: parafraseando Am I Evil? (som das antigas, gravado pelo Metallica)*, eu pergunto: Am I Emo????
* PS: citar Metallica, em um post onde assumo que gosto de uma banda emo, é uma forma de me redimir??????????

quinta-feira, 4 de março de 2010

PS2 – Fome


Carta encaminhada à Revista Boa Forma: “Querida Nutricionista. Tenho fome 24hs por dia. Acordo pensando em bobó de camarão para o desjejum. Eu sou normal? Ass: Carol Merlino.”

Graças às Dra. Flávia, eu como bem, faço mil refeições por dia, todas saudáveis, cheias de alimentos integrais, peixes, castanhas, e whey protein (a farinha do triatleta).
O problema é que comer saudável, cada vez mais, me impossibilita de comer coisas trashes e gostosas pois, quando as como, passo mal, tenho piriri, etc.
Isto faz com que eu foque em manter, nem que em mínimas quantidades, um cardápio de Ogro, para que nunca chegue o dia em que eu não poderei comer pizza de calabresa.
Tenho que confessar que não é só pelo triathlon, sempre fui esfomeada. No entanto, graças a ele, eu posso comer, por dia, o equivalente ao meu peso.
Uma vez alguém me disse que, para saber se o que vc está sentindo é fome mesmo (e não “siricutico”), você deve se fazer a pergunta: eu comeria, neste momento, um prato de arroz e feijão? Minha resposta é sempre SIM.
PS: peguei o fluxograma no blog Marketing na Cozinha (vai lá, é bem legal: http://marketingnacozinha.com.br/ )

terça-feira, 2 de março de 2010

INTERNACIONAL DE SANTOS


Minha primeira prova de triathlon olímpico.
Resultado positivo, porém, ficou uma ponta de frustração (deve ser este clima londrino que está fazendo hoje) e também de gratidão.

MUITAS EXPECTATIVAS E UM PLANO!

O plano era o seguinte: Natação = 37 min + Bike = 1h20´ + Corrida = 55 min -> TTL = 2h52´.
Como tudo pode acontecer, coloquei uma meta aceitável, fazer abaixo de 3hs.
Fiz em 02:58:13.

A natação foi bem diferente da que planejei.
Sai da água com 44´. Fechei, com transição, para 46´.
O mar estava puxando um pouco, mas não estava agitado, nem com ondas.
Não me perdi, nadei com algumas meninas, os caiaques de apoio sempre por perto.
Nada que justifique.
Algumas pessoas reclamaram que o percurso estava mais longo, mas nada oficial.
Como eu não me senti mal, não me perdi... pode ter sido a distância mesmo, ou talvez eu tenha saído muito devagar... (isto é que está me matando, não sei onde errei).

Sai mais cansada da água, se comparado com as provas de short. Mesmo assim, fiz uma transição boa.
No começo de ciclismo tive que puxar forte, batimento lá em cima, mas logo tudo voltou ao normal.

Bike = idem ao programado – 1h21´
Corrida = melhor que o programado – 50´ cravado.

As expectativas!
- Nadar melhor: FRUSTROU!
Passei mais tempo nas piscinas, investi mais, e na prova chutei a bola pra muito longe. Que sirva de motivação para eu continuar encarando as piscinas.
- Bike nova: ATENDEU!
Uns me dizendo para ir com a bike nova, outros dizendo que era loucura. Fui. Foi muito bom, não estranhei nada e ainda fiquei com uma pulga atrás da orelha dizendo que eu podia ter ido mais forte. Confesso que, nos primeiros kms, precisei fazer força e pensei “Ptza, não me falaram que esta mer$# andava sozinha????”. Mas aí passou. Na adrena da prova, é difícil perceber tudo que a bike oferece. Mas eu senti que ela responde mais rápido (retomadas, ou quando vc precisa botar força, ultrapassar alguém) e eu saí 100% para a corrida, parecia que eu nem tinha pedalado.
- Tênis velho: SUPEROU!
Não estou me adaptando ao tênis novo que comprei, então resolvi correr com meu velho de guerra mesmo. Fiz meu melhor 10k. Ok, não estava tão calor, choveu, etc. O tênis molhado abriu uma cratera (bolha) no meu dedinho e calcanhar.
- Super distância: CAIU!
Como se trata do dobro do que eu estava acostumada, estava esperando uma prova loooooonga. A natação foi um pouco, mas a prova em geral, não foi. Passou rápido, cansei, mas não fadiguei.

GRATIDÃO: que bom que tive a oportunidade de competir e fazer parte de uma prova que sempre admirei, que sempre achei “de responsa”. Os treinos foram bons, alguns divertidos, outros nem tanto – todos duros. Fiz uma boa prova, e agora, com os olímpicos, tenho que ter humildade de sair do meião e voltar para o fundão. Ah, e vou continuar dormindo com o monstro da natação me assombrando (mas um dia eu mato este desgranhento, eu juro).

Próxima Prova: 25/04 - Trimax Olímpico Jundiaí/SP
Vou fazer uma corrida em Março, talvez eu encaixe mais alguma, que tenha água, vamos ver!