WORK HARD AND PLAY HARD

segunda-feira, 22 de março de 2010

ATROPELAMENTO + PROVA = AUTOMEDICAÇÃO

Fim de semana agitado!!! Dolorido! Danado de bom!
Sábado saí de madrugada, e às 6h30 já estava pedalando na Serra. Tinha 70 km, e depois natação no clube.
Estava com a máquina e decidi fazer umas fotos, durante o aquecimento.
Apesar de começar super cedo, já havia um pessoal pedalando. A brisa estava gelada, mas o sol prometia esquentar a manhã.


Na minha última volta, quase no portal, depois da “mini ponte”, avistei um grupo de 4 meninos, não eram ciclistas, e estavam naquelas bicicletas estilo BMX. Um deles estava tirando foto com uma mão, com a outra no guidão, pedalando torto, saindo do acostamento. Eu estava
a mais o menos 30 km, já diminuindo, gritando “Esquerda, esquerda, ESQUERDA....SAAAAAIIIIII”, os amigos dele também gritando, eu já no meio da pista, quase na contramão.... blufff, batemos. Eu beijei a roda dele e caí com o lado esquerdo no chão. Susto grande, mas prejuízo pequeno. Manchas roxas pelo corpo todo e uma grande tensão no pescoço e ombros. Que susto, foi minha primeira queda. A bike está bem... bem desalinhada... mas podia ter sido pior.

Quando a adrenalina passou, eu queria matar o menino, que repetia “desculpa moça”, sem parar. O pior foi voltar do portal, com dor, e a bike “nhec nhec; nhec nhec”.
Fui para casa e perdi o treino de natação. Não dava, tinha que levar a bike para consertar, mais compromissos da tarde (passear com minha mãe). O pescoço travado.
O segredo do meu sucesso nos compromissos sociais da tarde? 2 comprimidos de Dorflex.

No domingo, madrugamos novamente, desta vez fomos rumo a Bertioga para fazer o Interpraias 25 km. Eu e o Bitoca no revezamento, 12,5km; Glau e Celso fariam os 25. Chegando lá, encontramos os amigos Ironman´s, Douglas, Liminha e o filho dele.



O dia estava nublado, caiu uma chuvinha, perto da hora da largada, o céu abriu e o mormaço pegou. Lá vamos nós! Acompanhei o Glau e o Celso por alguns metros, até me desvencilhar da pequena muvuca, daí desacelerei, pois eles iriam correr para 4´e pouco, muito forte para mim.


Antes do 2 km, aqueles córregos de água que desembocam no mar, tentei evitar o estrago e consegui molhar um pé só - hahahaha. Bora, bora, “hum... estas marcações de km estão estranhas, melhor não confiar” - corre, corre, passa, passa – “Ai, meu pescoço está travando, maldito moleque” - corre, corre, passa, passa – chegou o retorno do reveza, o PC marca o número, voltando, praticamente sozinha, já que a grande massa seguiu para fazer os 25 km. Desencanei dos canais, já pisava de qualquer jeito, molhando os 2 pés. Mantive o ritmo forte até o km 9, quando dei uma quebrada e subi a média. Cheguei em 1h04´.



O Bitoca saiu para correr, aquela figura.
Enquanto isto, eu estiquei minha canga na areia, bem perto da chegada, e fiquei ali, vendo o povo se matar e esperando meus amigos. Ouvindo um som, que estava muito bom, por sinal. Bob Dylan, Red Hot, Simple Red, uma seqüência de 4 músicas de cada, brisa do mar... de repente... avisto o Glau, super forte, com uns 3 caras atrás. Os caras resolveram atacar a uns 100 mts da chegada. “Vai Glau, não deixa passar, não deixa passar...êêêêê!!!!!”... o Baianinho cruzou a linha de chagada na frente, com 2h04´ (9º lugar na categoria), todo todo. Que orgulho! Depois chegou o Celso, para 2h09´ (11º cat), e então o Bitoca, para 1h12, fechando nosso reveza em 2h16´(11º lugar categoria).
Normalmente, não curto muito corridas de rua. É muita gente, você não consegue fazer seu melhor tempo, pega trânsito para chegar e ir embora, e ainda paga caro por isto $$$$.
Só que ontem, me diverti muito, MUITO MESMO!
A prova não estava muvucada, o pessoal, independente do ritmo, estava disposto a correr (e não desfilar modelitos, tênis e Ipod´s), eu recebi vários incentivos da galera, o reveza estava bem organizado, correr na praia é duro, mas é uma delícia, diferente.
Porém, o que fez a diferença, sem dúvida, foi a compania dos meus amigos/marido:
  • Glau, sempre guerreiro, surpreendeu e fez uma puta prova, com uma chegada muito bonita;
  • Celso, super técnico, mestre da estratégia, mostrando que, uma vez atleta, atleta até morrer;
  • Bitoca, meu parceiro de reveza, garantiu o alto astral da galera logo cedo, além de ter se esforçado para fazer um tempo muito bom.

Ah, e os amigos Ironman´s que encontramos lá.
Legal demais!!!! De repente, ano que vem, volto para fazer os 25 km (UI, deleta isto!)

PS: de tarde, o corpo esfriou, o saldo “atropelamento + prova” pegou.
Como sou legal, vou passar novamente o segredo do meu sucesso: +1 comprimido de Dorflex.
Hum... e bateu um peso na consciência porque não consegui nadar neste fds.
O Vavá vai me matar!

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