WORK HARD AND PLAY HARD

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

GO OUTSIDE

Tempo = clima. Não as horas – minutos – segundos.
Esta é uma época abundante de matérias nas revistas e sites esportivos sobre este tema, acho que pelo contexto. Sempre que entramos em uma nova estação, batata, surgem várias reflexões sobre o assunto.
Batido ou não, este tema é importante no processo ser (aspirante de) atleta e é uma das vantagens de treinar Triathlon ou qualquer esporte que te obrigue a ir além das 4 paredes/linhas.
É ótimo poder desencanar um pouco da performance (vá lá, alguns segundos só, nos treinos!!!) e contemplar o entorno, olhar o céu, o mar e o povo ao redor.

Para mim é um ritual, é uma forma de nos aproximarmos dos nossos ancestrais, aqueles que moravam nas cavernas. Dada as devidas proporções, considerando as tragédias climáticas e os problemas sociais, acho que atualmente somos pouco afetados pelo tempo se nos compararmos a eles

Claro querida Carol! Séculos de evolução nos separam. Só sobrevive aquele que se adapta.

Quem sai tranquilamente para dar uma corridinha ignorando que chove lá fora? Nestas horas, a maior parte das pessoas cola os rostos na tela: de TV, computadores, cinemas e quem sabe, alguns mais chiques & famosos, nas telas das obras de arte! Mas correr na chuva talvez seja a mais óbvia das experiências “Go Outside” que o esporte oferece. Há algum tempo, estava almoçando em Piracicaba com minha família. Passamos no parque em frente ao restaurante e eu disse que já tinha nadado no lago do parque. Todos viraram... “hãããã??? Surreal”. Hoje mesmo estava comentando com uma colega de trabalho, parada no trânsito de uma avenida movimentada, que iria experimentar pedalar nela no dia seguinte, porque era mais perto de casa... “hãããã??? Surreal”. E nos tempos áureos de surf, lembro de ter caído no mar num dia muito tenebroso de julho, com um short john que comportava 2 corpos meus (peguei uma baita gripe no dia seguinte, abafa!).
Pois é, este mesmo tempo que compõem cenários, pode mudar de componente à oponente. É o preço que pagamos pela “vista para o mar”: encarar o frio, o vento, a falta de vento, o calor, correnteza, às vezes tudo no mesmo dia.
Confesso que eventualmente me irrito, nem tudo são flores. É fato que para cumprir a rotina enorme de treinos a gente tem que adotar uma postura “o que vier eu encaro!”, senão trabalhos preciosos são perdidos. Mas nem sempre é fácil e romântico assim. Estas chuvas enchem o saco. Eu fico tentando me informar sobre como está o tempo no local de treino, etc. O pedal é pior, porque fico naquele “vou pra rua ou vou pro rolo; vou pra rua ou vou pro rolo”, não tem coisa que me irrite mais do que este “vai ou não vai”. Sem contar que durante a semana pedalo em avenidas que ficam bem longe do cenário Tour de France. No lugar das paisagens bucólicas, o que temos são carros, faróis e prédios. Como diz a música: eu fumo e tusso fumaça de gasolina! Mas eu adoro porque no fim, o trabalhão todo é para andar de bicicleta (eba!).

Limousen - França - Tim Marnakell

Outro aspecto que não pode ser esquecido: o calor e o frio!!!!! Adoro o calor. Na Corrida de Reis no início deste mês, naquela famosa concentração pós prova, a reclamação foi sobre o sol. Na contagem dos tempos e comparação de performances, culparam o calor. Eu não senti tanto, calor estava em Pirassununga, isso sim. Passar por situações extremas como Pira nos deixam mais resistentes. Confesso que fiz uns treinos secretos nas minhas férias, no interior, com o bafo cozinhando, isto também ajudou na de Reis. Já o frio me deixa meio adoentada, eu sofro.
Este fds terá uma programação de treinos de natação outside, no sábado e no domingo! Sair da piscina é o máximo, minha rinite agradece. Depois eu conto como foi!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

DOCUMENTOS RECENTES

Uma coisa interessante em manter este blog é a oportunidade de exercitar auto-conhecimento. Profundo, mas é verdade. Bem ou mal, com pressa ou não, parar diante do branco da tela ou papel para escrever algo – mesmo que uma piada ou repassar o texto/imagem de alguém - exige o mínimo de reflexão e diz algo sobre mim. No final tudo o que sai não é para ninguém a não ser para mim.
Tenho o hábito de manter um caderninho e caneta sempre por perto. Chega muita coisa no meu ouvido/cabeça, até que ponto é autoral eu não sei. Tudo que escrevo é um retalho destas referências. Tenho muitas idéias e textos não acabados, que pretendo terminar um dia, sem pressa nem obrigação. A pressa é a inimiga da refeição, e comer é coisa séria para mim – rs!


Eu sou eu, em algum T.Brasil da vida!

Eu perdi um destes caderninhos no final do ano passado. Quase espalhei panfletos de “procura-se”. Ainda tenho esperanças de recuperá-lo mas com medo de perder outro, deixo registradas estas idéias inacabadas, que um dia podem até virar posts de verdade.

Capítulo 1– Não é um diário! São percepções e lições dos treinos

- Estou mega resistente, durando, deve ser resquício dos treinos de final de ano para Pirassunga. Mal em velocidade, bem ofegante. Acho que pelo mesmo motivo.


Me espera que eu vou Gayyyyyyy!!!!
- Estou entrando no ritmo e cumprindo treinos mas me pego, as vezes, muito preguiçosa e chorona. Quanto menos eu faço, menos quero fazer.

Não me chama seu Gayyyyy!!!!!

- Rabisquei isto, meio tímida. Mas depois fiz um “Box” em volta, com moldura, etc.... “Intenção para próxima prova – Internacional de Santos. 1) O que? Fazer meu melhor tempo em olímpicos; 2) Como? Treinando de forma objetiva e eficaz (não posso perder tempo). Sendo “Caxias”, como sempre. Todo dia fazendo um pouco, construindo, comprometida (pra mim só funciona assim). 3) Por que? Isto vai me fazer super feliz. Eu posso fazer isso, só tenho que me concentrar.”

- Chuva = rolo. Vários treinos no rolo, vários testes de sons!- Está difícil voltar a acordar as 5 da manhã mas estou voltando. Engraçado é que estou perdendo a hora. Nunca fui de perder a hora. Começou no final do ano passado. Atrasada.

By Alex Trochut
- Fiquei 1 mês completo sem nadar. Voltei no início de janeiro e foi muito ruim. Agora entendo o porquê do Glau não gostar de nadar. Se ele faz 1 treino por mês e sente o que eu senti no retorno, então não tem como gostar mesmo. Que sofrimento!

- Força para voltar a velha forma da corrida. Subindo a R.Kennedy de SBC, encontro uma menina correndo forte. Fui atrás. Batimento 100% no polar, fui para o soro depois. Nada como alguém puxando. Depois descobri que nem estávamos tão forte assim. Eu é que estou mal mesmo.

- Firme na musculação, sinto que ela já está me deixando mais forte (será ela? Ou os treinos para Pira + ela??). Mas ainda estou com condicionamento ruim, batimento subindo muito.

- Corrida de Reis: primeira provinha do ano, corrida 10km em SCS. Fui calminha, sem preocupação com tempo. No final, me senti melhor do que esperava... estou voltando, chego lá.

- Como é ruim fazer dieta. Não é bem dieta... mas não é aquela liberdade total de comer o que se quer, mesmo que “saudável”. Estranho.
By Kevin Van Aelst

- Depois de 2 semanas de adaptação, já estou fazendo “aqueles” volumes na natação. As costas ardem, a rinite ataca, e vamo que vamo.

- Mais rolo (não para de chover). Eu que odiava pedalar parada, já estou acostumando. Aproveitando para fazer educativos tb. A bike, aparentemente, foi onde menos perdi depois das férias. Significa que poderia estar pedalando mais forte? Hum...

- Fui na acupuntura/massagem achando que estava com tudo fora do lugar. Não estava, para minha surpresa. As dores devem ser adaptação dos treinos, ou stress (ouvi no rádio hoje que existe depressão pós férias, e um dos sintomas é dor no corpo – taí, vou pedir licença médica, estou doente – rs!).


Capítulo 2 - Não que isto tenha a ver, mas...

- Balanço do ano - Em 2010... Capotei na cama e fritei olhando o teto. Tomei remédios. Disse foda-se para problemas que não eram meus. Quem fez esta classificação de problemas? Eu. Li pouco sobre o cotidiano do mundo, e muito sobre pessoas e ficção. Briguei menos. Preguei menos sobre minhas certezas. Trabalhei. Não vi shows e fui pouco ao cinema e teatro. Gastei minha verba para assuntos aleatórios com triathlon. Nadei menos no mar do que gostaria. Tentei aprender a nadar. Fiz um meio IM na raça. Acho que errei os erros certos (acho). Fiz de tudo. Fiz o possível. Farei outra investida em 2011.

- Depois de 2 semanas de “rock´n roll all night and party every day”, volto ao trabalho. Passei a noite pré segunda feira útil em claro. Insônia de adolescente. Acho que é um bom sinal, medo significa que há um risco, se há um risco significa que estamos saindo da zona de conforto, evoluindo (ou não – hehehehe).

- 8hs da manhã, Av. dos Bandeirantes, trânsito, ouço uma seqüência mortal na Kiss FM, destas que nunca ouvimos no rádio. Sinal dos deuses, as coisas vão melhorar. Anotei no caderninho: 1) Antrax – Only; 2) Live – Dolphins Cry; 3) Metallica – Wherever I May Road; 4) Soundgarden – Outshined; 5) Offspring – Gone Away; 6) Alice In Chains – Would; 7) Audioslave – Like a Stone (aqui começou a cair um pouco); 8) Foo Figthers – Learn to Fly (hum… caindo...); 9) Megadeth – Simphony of Destruction (e fechamos com chave de ouro).

- Não que isto tenha a ver, mas a Amy Winehouse gravou a música do filme “Denis, O Pimentinha”. Não sei hein, senti cheiro de declínio no ar... nada contra a música ou a Amy... mas... sei lá, achei caído.

- “I´m on hot milk and laxatives / Cherry flavored antiacids”. Me identifiquei. Ouvindo Nirvana com outros ouvidos, depois de ler a biografia do Kurt. Frases vem na minha cabeça do nada ,principalmente do In Utero. Penniroyal Tea direto.

By Daniel Edlen (ele pinta em discos de vinil - maravilhoso!)

- Não que isto tenha algo a ver MESMO, mas esta febre de adesivos com a família soldadinho (um do lado do outro) veio para substituir os ETs fazendo 69, que por sua vez substituíram o No Vaca, Yes Drop (e suas variantes, No aula/Yes Bar...).

- Quero passar menos tempo no computador.

By Fabio Moon e Grabriel Bá

BONITO

By Sono Mocci

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CAMINHOS


OS DEZ MANDAMENTOS DE UM CAMINHADOR
Autor: Dalmo Saraiva

1 - Nunca medir a distância;
2 - Nunca medir a altura;
3 - Não medir o tempo;
4 - Ser dos caminhos mas não lhes pertencer;
5 - Conversar com o silêncio;
6 - Encarar o sol e a chuva como companheiros;
7 - Não caminhar como se fosse uma obrigação;
8 - Não encarar o caminho como um desafio;
9 - Respirar fundo e pisar leve;
10 - Repartir com todos o pão. Até com o cão;

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TEXTO LEGAL II

Entrei no blog hoje para escrever sobre a minha primeira prova do ano, a Corrida de Reis. Entra aqui, entra acolá, li o texto abaixo. Desisti do relato da prova e resolvi repassar o texto, porque faz uma crítica importante. Todos nós gostamos e temos que equipar, não é errado, faz parte do nosso esporte e da nossa evolução nele. Mas temos que ser críticos! Qual a responsabilidade que uma revista como a Runners deve ter em uma matéria para iniciantes??? Quem é mais "velhinho" neste esporte tem obrigação de esclarecer... o colega blogueiro teve esta iniciativa!!!

"Qual a semelhança entre o Batman e um triatleta?"

Autor: Xampa
Fonte: http://umpacedemagica.blogspot.com/2011/01/qual-semelhanca-entre-o-batman-e-um.html

"Hoje, pela manhã estávamos conversando no trabalho. Bem naquela hora da chegada e de tomar o cafezinho para iniciar o dia.
Conversa vai, conversa vem. Uma amiga falou que o Batman era um heroi capitalista. Perguntei: Por que?
Porque ele é o único que não tem poderes e depende de tudo que ele compra, seu batcarro, sua batmoto e por aí vai.
Triatleta também é assim. Acredita muito nas coisas que tem e nas besteiras que comem. Ou acreditam que tendo as bikes dos pros e comendo que nem eles, terão o desempenho dos caras.
Para ajudar , a Runner´s ainda faz uma reportagem sobre o início no triatlo. É impressionante a lista de apetrechos caros que eles colocaram. Um bike de 8000 reais, uma sapatilha de 1200, um pedal de 500 pratas. Um capacete aero da GIRO.
O triatlo não é um esporte barato, isso é certo. Mas, você não precisa de tudo isso para começar e nem precisa se sentir envergonhado por não ter. Sinta-se envergonhado de ter uma Cervelo e não saber montar e nem desmontar sem sapatilha.
Ainda colocaram uma planilha em que não há um treino de transição. Como um cara com uma bike de 8000 reais vai correr depois de pedalar se nunca treinou isso? Como ?
Com a pressa do dia-a-dia, aonde um telefone fica obsoleto em 2 anos e um IPOD fica obsoleto em 1 ano. Queremos ser sem dar tempo ao tempo.
Precisamos ter calma na evolução e além de tudo curti-la.
Não se compare a ninguém. Existem tantas variáveis que nos fazem diferentes.
Compare-se com o que você foi e veja se você come melhor, dorme melhor, transa melhor, ama melhor, trabalha melhor, gasta menos ou mais. Faça isso.
O meio é mais importante que o fim. Chegar a algum lugar é apenas uma conseqüência dos seus atos.
Abs"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

LOGO RIO 2016

ADOREI o logo Rio 2016!
Ai Olimpíadas... não vejo a hora! Será que dá para eu ir... assistir!!!

Fonte: Zupi
http://www.zupi.com.br/index.php/site_zupi/view/logo_rio_2016/#When:15:39:42Z

"Paixão e transformação: foi em cima dessas palavras-chave que a agência de design Tátil desenvolveu o logotipo para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Contruída em grupo, com a participação de quase todos os colaboradores da agência, a marca alia em perfeita harmonia a identidade brasileira com o espírito do evento. A empresa a define como “essencialmente humana”: transmite energia, união, alegria, e o jeito carioca de viver. Em um olhar mais atento, revela o Pão de Açúcar, um dos maiores cartões-portais da cidade, pintado em amarelo, azul e verde - as três cores tipicamente brasileiras. Isso sem contar que, olhado de frente, o logotipo sugere a palavra Rio."

domingo, 2 de janeiro de 2011

MARILSON

O primeiro post do ano é uma homenagem ao Marilson, que levou a São Silvestre. Eu assisto todo ano, e fiquei muito feliz - sorriso sorriso - em ver que desta vez, quem dominou a prova foi o Brasil. Valeu Marilson!!!
A prova feminina tb fou emocionante, colocamos uma pressão mas não deu para passar a "Dipiliki".