WORK HARD AND PLAY HARD

sábado, 9 de outubro de 2010

SERÁ INFERNO ASTRAL? ? ? ?

Foto by Ana Paula Perigo

Tenho tido tantas idéias, estou experimentando tantas coisas, tenho de sobra um belo material para escrever. Mas quando vou fazê-lo, a idéia já foi, eu mudei, estou em outra, eu hesito, fico achando que não tenho uma opinião formada para escrever. Esse negócio de treinar para prova longa mexeu com minhas certezas.

Então fiquei escrevendo meio sem o compromisso de formar um texto com começo meio e fim, o que veio na cabeça, sem muitas revisões.

Vou publicar assim mesmo, sem sentido, mesmo sem querer publicar, porque acho que como diria o filósofo BamBam, “faz parrrrrrte”.

27/09/10

O início.

- Por que triathlon? Gosto de alteradores de humor, preciso me manter saudável, física e mentalmente, tenho um trabalho estressante (que privilégio!), tenho uma natureza imaginativa, obsessiva e preciso canalizar esta energia em algo que me faça bem. Ah, e não gosto de tarefas domésticas, o que me dá tempo de sobra para treinar.
- Por que Pirassunga? porque chegou a hora de desacelerar, não parar, mas desacelerar por um período, descansar um pouco. Aí, o que eu faço ao invés de desacelerar? Acelero mais. Piso fundo mesmo. Para parar com uma grande batida no muro. Não espero que seja fácil, espero apenas que seja memorável, que renda lições e histórias.
- Por que escrever? Para exercitar a escrita, a pesquisa, a criatividade, para ter um registro disto, um diário que eu possa dividir com quem eu gosto e com quem goste de mim (hoje e futuramente), para aprender a interagir nas redes sociais, com uma exposição que eu considere saudável, no limite do que “eu topo”;

28/09/10

Fui na acupuntura e estou com 9 agulhas em cada perna, além do pé cheio de esparadrapos, para acertar a minha pisada na hora de andar e diminuir a dor (mas não dá pra andar com esta m#$@ no pé, então tirei logo). De noite, fiz uma corrida longa e doeu menos. No final da corrida, pela primeira vez em, sei lá, 1 mês, tive a sensação de estar correndo solto novamente. Até chorei de emoção.

01/10
Estão abertas as comemorações do mês de aniversário de Ana Carolina Merlino, todos os dias, uma oferta nova para você.
(tantos anos de venda direta, mas já estou com o “varejão” no sangue)

05/10

Natação - manhã
Pensei que tinha perdido os equipamentos de natação, ou que a Iomar (minha secretária do lar, amiga e salvadora em momentos difíceis) os tinha guardado em algum lugar remoto. Na verdade, eu tinha deixado no clube e guardaram para mim. Isto é comum. Ainda bem que as meninas que trabalham no vestiário são minhas amigas, porque eu esqueço tudo lá... sapato, maiô, equipamentos, etc.
Fiz o treino um pouco mais forte do que o que foi pedido, repetindo o mantra “tenho que treinar forte, tenho que treinar forte”

Corrida – noite
Depois de um diálogo desanimador com meu marido por telefone, resolvi que não ia mais fazer a Pirassununga, ia treinar mais para fazer outro Meio no início do ano.
Cheguei no parque para correr, contei a notícia para o Brito e o Glau, eles não levaram a sério e eu não tive a moral de sustentá-la. Senti raiva de mim mesma, mas foi bom, porque minha motivação agora é a raiva. Treinei com raiva, repetindo vários “foda-se” na minha mente e não foi ruim. Esta raiva me motivou. Decidi que não quero mais ficar punhetando “vou, não vou” “vai dar, não vai dar”. Não quero mais ler sobre triathlon, foda-se Kona, Mundo tri, Fulana e Cicrano... só vou treinar! Só treinar.

06/10

Natação – manhã
Acordei com sangue no olho, programa “Carpe Diem” sendo que Diem = treinar.
Só o treino de hoje importa, dane-se se amanhã vc não aguentar mexer os olhos.
Treino bom, um pouco mais forte do que o pedido, só pra ganhar confiança. Deu certo.

Pedal – noite
É, a vida pode ser bela, a felicidade até existe.

07/10
A galera da assessoria alongando no parque parecia mais a enfermaria de um tal de baile, de um tal colégio do ABC. As colchonetes no chão e o povo reclamando de dor me fez lembrar de quando a gente ia lá com os amigos, sem saber se tomava glicose ou dramin, quando comia alguma coisa que não fazia bem (errrrr.....).
Nossa, na enfermaria do Tio Brito eu até que estava bem. Não estava sentindo dor.
Acho que acabou meu inferno astral (só uns diazinhos já bastam!!)

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