rolo e funcional em casa [medo do frio]
música boa [no fone de ouvido]
marido e baby dormindo [sem inveja]
missão cumprida [sem desculpas]
quinta-feira, 19 de junho de 2014
terça-feira, 17 de junho de 2014
BOLSA DE MULHER
Não sou
uma pessoa super organizada, pelo menos isto não é uma característica nata.
Consigo
ser em alguns aspectos da minha vida, no trabalho e no triathlon (1ª gestão -
antes do bebê), por exemplo, em outras eu me esforço e vou aos trancos, e em
muitas... sou a escória da organização.
A imagem
que ilustra este post me motivou a escrevê-lo. Minha bolsa é uma zona. A minha
e a de muitas mulheres, mas suspeito que a minha mais.
Nela, já habitou, habita ou habitará coisas como:
- Farelo de comida;
- Papel impresso com alguma informação antiga (endereço, comprovante de inscrição de prova, etc...);
- Alguma conta que eu tenho que pagar (solta, meio amassadinha);
- NF e papelzinho do redshop;
- Caixa de algum remédio, vitamina;
- O remédio, vitamina solto, fora da sua casinha/blister;
- Maçã meio velhinha, quase em vias de apodrecer (maçã é a fruta mais ninja e resistente do mundo - por isto a lenda do gnomo... lógico, põe um troço que azeda em 2 dias e vê se o gnomo vem comer!!!);
- Dinheiro e moedinhas fora da carteira;
- Um pendrive que tem minha vida toda nele, que toda vez que se perde no meio da zona toda, eu juro, ajoelho, choro e digo que se achar, farei um backup do conteúdo imediatamente (nunca faço);
- Carteira, embora os cartões de banco, convênio e outros documentos possam ser facilmente encontrados fora dela;
- 2 carregadores de celular: um que funciona, outro que não funciona;
- Fita do polar, com ou sem o respectivo relógio, depende;
- Recibo das consultas do Miguel, para pedir reembolso (soltas, meio amassadinhas);
- 2 panfletos com a tabela da Copa;
- Bananinhas de Paraibúna sem açúcar;
terça-feira, 3 de junho de 2014
TROFÉU BRASIL - 2ª ETAPA USP
RaceReport, nem imaginava que estaria escrevendo um.
No final da 1ª gestão (leia triathlon antes do baby), eu já não estava mais animada para escrever textos como este. Faltava aquele “tchans”, os últimos textos estavam ficando parecidos... como diz o grande poeta rei do camarote, não estava agregando valor ao blog, meus patrocinadores estavam descontentes (se eu tivesse algum, certamente estaria).
E hoje, olha eu aqui, animadíssima.
Uma ressalva importante: este texto não tem revisão, então desculpe se alguma coisa ficar fora da ordem aqui {uma mente criativa pode ser bem distraída}, se rolar um “nóis vai nóis fumo” ali. Desculpem também o excesso de reticências, de aspas, de parênteses e as carreirinhas de letras dando ênfase ao que quero enfatizar (desculpe meeeeeeeesmo).
Normalmente dou uma melhorada em tudo isto antes de postar, mas RaceReport não pode demorar, senão a gente perde a emoção do momento e fica aquela coisa racional.
Correndo o risco de ser bem piegas, posso dizer que esta prova foi especial. Motivo: me incentivou a continuar, depois de um mês apelidado de “Maio Negro”.
Cumprir a planilha de treinos? Para que? kkkk. Nem vou entrar em detalhes, todo mundo tem seus monstros, sem exceção. Mas meus dias foram muitocansativos mentalmente, não fisicamente. Muitos problemas para resolver, daqueles sem solução sabe? Treinei o que consegui.
Na semana anterior, pensei todos os dias em desistir. O diabo e anjo brigando o tempo todo. Meu lado coxinha ganhou... ficaria muito envergonhada em dar WO.
Descansar um dia antes? Fico pensando se isto voltará a ser uma realidade. Não que eu tenha feito grandes esforços, mas sábado é dia de passarinho (leia curtir e passar bastante tempo com o baby), de visitar os avós, de dar um tapa na beleza (leia cortar unha do pé.... ui... como diz o grande poeta Wander Wildner... “minha vontade é ser bonito, mas eu não consigo, eu sempre volto atrááááás”....kkkk).
Também nadei solto de manhã, aquele treininho só para dar confiança, já que nadei pouquíssimo neste período.
A logística pré-prova é louca, arrumar as minhas coisas com Migas “in da raussss” não é nada demais... só um pouco mais divertido (chances de esquecer algo triplicam). Ele tem que se distrair com algo, no caso foi minha gaveta de roupas de natação/treino.
O Glau também me ajudou bastante, deixando a bike e minhas coisas no carro. Acho que ele sempre será meu apoiador nº 1, não seria possível sem ele (toca uma Whitney Houston aí.... “AndAAAAiiiiAAAAAiii.....).
Pelo menos consegui deitar às 11hs e dormir, o Passarinho teve uma noite tranquila, acordei bem disposta.
Objetivo da prova: completar.
Era minha prova chave do semestre, mas amarelei. Na 1ª etapa, meu objetivo era fazer força e entender minha real situação, mas fiquei muito mal depois da prova, minha resistência baixou e nunca mais fui a mesma desde este dia: 1 virose e 2 gripes em 3 meses. No planejamento inicial, achei que estaria "nadando de braçada" nesta altura do ano. Não está sendo bem assim.
Por isto escolhi não forçar. Para minha surpresa, meu tempo foi o mesmo da 1ª etapa, muito parecido entre as modalidades. E não senti nem 1/3 do cansaço pós prova que senti em Santos. Fiquei feliz.
Feliz por não ter desistido, principalmente. Feliz por querer continuar treinando e participando.
Levei os treinos, até aqui, sem me preocupar com tempos, sem relógio, só me concentrando em encaixar uma rotina, retomar um nível mínimo de condicionamento e quebrar aquelas barreiras mentais que a gente cria quando fica muito tempo longe dos exercícios ("nossa, não consigo mais correr 10k!", por exemplo).
Agora já tenho uma referência e posso traçar metas mais audaciosas. O reloginho volta para o checklist dos treinos e provas.
A rotina ainda não está encaixada, está sendo o mais difícil, mas dará tudo certo.
Como diz meu novo treinador, vamos para cima.
E eu complemento, vamos para cima da vida! Chega de punhetação (a fina).
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