WORK HARD AND PLAY HARD

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

TOP 1 - A IMAGEM DE 2011

Neste fim de ano, resolvi fazer nada de diferente, mas para sair só um tiquim do lugar comum, não vou fazer um post com um top top,  vou eleger “A” imagem do ano, somente uma.  Esta que vos escreve estava assistindo pela internê no momento exato desta ultrapassagem, quanta emoção. Fechemos então 2011 assim, com tia Chrissie (forever) ultrapassando torta a guerreira Leanda (que teve um excelente ano, diga-se de passagem) e recebendo em troca um incentivo.

domingo, 18 de dezembro de 2011

RODAS

Fim de ano é isto, todos "bêbados" de honestidade querendo consertar tudo...
Eu tb vou brincar de ser honesta: não entendo nada de rodas.... mas fico inclinada a gostar destas aqui, e quando me dou conta do estrago que elas fariam no mundo... HUM... penso que talvez seja demais...
bom, em 2012, vou tentar aprender alguma coisa.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

NO DOS OUTROS É REFRESCO

Postei porque achei bonito e conceitualmente bem elaborado. Buscando referências de ilustração na internê, achei este trabalho do irlandês Steve Simpson (http://www.stevesimpson.com/), para o que entendi ser uma marca de pimenta chamada Inferno.
Este é o ponto. No portfólio do ilustrador, não há nenhuma explicação, mas olha só como a arte do produto, por si só, já explica tudo.

São 4 tipos de molho, cada um com uma intensidade de "ardor". Como diz o ditado, "passarinho que come pedra, sabe o .. que tem!".

A primeira categoria traz um mariachi romantico, tipo, para não fazer feio no jantar com a chica. Traz também uma indicação, "Jr.", ou seja, para aspiras de Cabron´s.


A segunda categoria é uma mulher (hum... tipo "para meninas"), a terceira é um homenzinho com a capa vermelha (não tem chifre, mas está meio endiabrado, ou seja, o negócio é com o tinhoso).
 
 

A quarta categoria é de matar! É a própria, a morte! O nome é o melhor, "Inferno Extreme". Reparem nos pobrezinhos escondidos embaixo da capa.
Meu 0 chorou só de lembrar da última vez que comi no mexicano.


E para quem não entendeu, fica a legenda das pimentinhas, indicando o grau de periculosidade do produto.
Amei!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

INTERESTADUAL DE TRIATHLON BROTAS

Minha fase "muita prova e pouco treino" terminou mesmo, estou treinando sério desde o início de Novembro e desisti da 2ª prova daquele mês (fiquei gripada às vésperas de Pira e não larguei). Mas mantive meus planos de terminar o ano com um olímpico. No último Duathlon, recebemos um folder divulgando o 2º Interestadual de Triathlon em Brotas, nesta distância. Logo pensei: "oba, vou cumprir mais uma resolução de final de ano - Não fazer nenhum T.Brasil em 2011". Faltava então um cúmplice para meu plano. Chamei a Claudia, e ela aceitou rapidinho (claro). Foi divertido convencê-la:
Eu....
"Clau, tudo bom, tá dolorida????
Vc viu que recebemos no kit, um papelzinho do Interestadual - R$ 90,00 (até 13/11) - em Brotas, dia 04/12.... Vamos?? A gente fica lá no meu sítio... gasta só a gazoza...
vamovamovamovamovamovamovamovamo
bjs
Carol"
Ela...
"Oi tudo bem e com você?!?!?!
Estou com um pouco de dor nas canelas, mas só, ainda bem?!?!?! E você?
Eu comentei com a Fábio sobre esta prova de Brotas, fiquei com vontade sim, mas será que eu consigo, é um olímpico, né!! Você viu que eles mencionam que é um percurso desafiador.
Vou falar com o Fábio, mas daí eu não farei o biatlhon em 26/11 e faço essa do dia 04/12!!
Depois confirmo para você! Blz.
Bjs,"
Eu....
"Até que eu não estou dolorida, mas aquele machucado na canela, do chip, está incomodando (estou de bota).
Meu, vc consegue fazer o olímpico, tenho certeza!!!
O percurso lá é subida (lá só tem subida - rs), mas a gente marca de ir lá fazer um treino antes... sussa!!!
Vc vai tirar de letra, o máximo que pode acontecer é sofrer na corrida...
Mas vida de triatleta é assim mesmo, vira e mexe a gente sofre na corrida!!!!
Eu não vou fazer o T.Brasil para fazer esta prova... acho que vai ser mais legal e vou economizar muuuuuuuito!!! rsrsrsrs
Me avisa!
bjs"
Ela...
"É isso aí!!Esqueci de comentar, você acredita que eu sonhei com a velhinha de Santos, caminhando na areia da praia!! Depois te aviso!
Bjs"
Eu...
"hahahaha
véia doida!!!"
Ela... (2 dias depois)
"Bom Dia, Carol,
Vamos fazer a prova em Brotas!!"
Pronto...
No sábado, a Claudia apareceu na minha casa comendo uma caixinha de mini-Eskibom. Eu: "Claudia, o que é isso? Comendo doce antes da prova!!". Ela: "Qué qui tem??". Eu peguei um, coloquei na boca e pensei: "herege".

Fomos direto para Brotas retirar os kits e assistir o simpósio técnico. Meus pais têm um sítio em Águas de São Pedro, e costumo pedalar na serrinha de S.Pedro, mas na direção do Saltão (a prova é na mesma estrada, mas na direção de Brotas). Quando chegamos ao local da prova, não fiquei surpresa, era o que eu estava esperando: um sobe e desce danado, com uma paisagem danada de linda.


O simpósio era obrigatório e foi looongo. Chegou um momento onde não aguentávamos mais, tivemos um ataque de besteirol, as duas na primeira fila, rindo de tudo, no maior estilo 5ª série, fazendo piadinhas infames sobre ficar com o "torso de fora", enquanto nossos ouvidos eram bombardeados com questões filosóficas como "além do capacete, temos algum equipamento de segurança obrigatório?". Colete a prova de balas? Ok, cada um é livre para perguntar o que quiser e no caso, talvez a pessoa estivesse pensando em óculos de sol.... mas nós somos más... malas... e nossos pecados seriam pagos no dia seguinte.

Tínhamos que deixar a bike no sábado mesmo, o que eu não gostei nem um pouquinho. Morro de ciúmes e medo de acontecer alguma coisa. Tem chovido forte no interior e eu sai de lá pensando no pior.
Dormimos no sítio, sem surpresas: arrumamos as coisas, comemos macarrão e dormimos cedo. 10h30, todos se recolhendo, e o Glau... "Meu, não sei por que vocês tem esta paranóia de ir dormir cedo antes da prova". Eu pensei: “herege”.
Confesso, estava com medo da natação. Nadei pouco, emendei feriado com a semana que fiquei gripada, depois + 1 semana com preguiça de acordar cedo, nadando pouco nos treinos duplos da noite.
Na concentração pré-largada, indecisão. A minha: com ou sem roupa de borracha? A da Claudia: entro ou não entro na água para aquecer? Apesar do ventinho gelado da manhã, a água estava uma delícia e eu nadei até que bem. O segredo? Orientação. Consegui ficar com um grupinho e não me perdi. A lição: além de não ser tão veloz, ainda me perco quando sobro na água.

A prova MESMO começou na bike. No simpósio explicaram que a ida seria fácil e a volta bem difícil. Já na primeira subida da serrinha eu senti que as coisas seriam complicadas, estava sem volantinho (quebrado, para variar) e o bicho pegou. Comecei a ter pressentimentos em relação ao fato da volta ser mais difícil, porque a ida já estava dolorida naquelas alturas. Resolvi relaxar. Afinal, meu volantinho pifou no último treino, e eu não levei para arrumar durante a semana, mesmo sabendo que a prova teria muitas subidas. Azar o meu. Fui indo, subindo, descendo, fazendo força... quando então comecei a descer, descer, descer, só descer. Do meu lado esquerdo, a galera subindo, subindo, só subindo, numa romaria bem pior que o purgatório da corrida de Pirassununga. Rostos distorcidos andando em zigue-zague. Também vi gente subindo direitinho, ou seja, é possível, é uma questão de técnica e treino. Eu lá, descendo, direto para os braços do meu algoz: o volantão. Sofri e penei com meu volantão. Na segunda volta, não tive escolha, quando cheguei na altura do tatu morto (tinha um tatu morto no meio da estrada), desci e empurrei a bike, sem cerimônias. Minha lombar agradeceu. Na corrida, adivinhem? Muitas subidas e descidas. Não tem estratégia... tinha que fazer força. Eu sai no maior estilo kamikaze. E não é que me senti bem no início? Fui solta e forte, até o retorno do 5km. Aí ferrou, a perna não obedecia mais, as costas/lombar começaram a doer muito para subir... e era assim, 1 subida + 1 descida... sei lá quantas. Comecei a andar nas subidas, correr nas descidas e assim fui até o final.


No final, desarrumando a transição, vieram várias (2) pessoas me perguntar: “você era a menina que estava subindo no volantão??? Noooossa...”. E eu: “olha aqui (mostrando a bike), meu volantinho não entra, ai eu pensei... ferrou... mas eu vou mesmo assim... e záz e záz...”, toda animada e orgulhosa do meu feito. A burrrrra ficou com preguiça de arrumar a bike, sofreu e saiu como heroína.

Nos finalmentes, apesar das minhas andanças na bike e na corrida, fiz uma ótima prova/treino. Os meus primeiros 5km me deixaram confiantes, minha corrida está encaixando como nunca, agora é aumentar o volume e treinar para os 10k. A natação.... é aquilo, continuar tentando resolver minhas fraquezas (força e nadar na direção certa).

Vale um comentário sobre organização da prova.
O simpósio obrigatório e longo não foi nada diante de uma prova muito legal, bem organizada e com ótimo custo/benefício. De verdade, foi além das minhas expectativas. Li que teriam várias coisas inclusas, mas pensei “hummmm, vamos ver!”. Vi. Preço de inscrição razoável. Camiseta bonita, com tecido bacana, tamanho feminino. Tudo organizado. O lugar era lindo, o percurso difícil (isto também é muito legal, te faz ser um atleta melhor). Quando eu andei na bike, apareceu um staff de carro perguntando se estava tudo ok, se eu precisava de algo. A água acabou no retorno do 5km, mas minutos depois, apareceu uma moto com 2 copinhos para mim (pode ser que isto seja inviável em provas maiores, mas demonstraram atenção e cuidado com os atletas). Tinha um lugar para tomar banho depois da prova (esquema camping, sem frescura). Jantar, café, almoço e transporte para o local da prova. Eu almocei apenas, mas estava tudo certinho. Sim, é possível! Não sei dos detalhes, do que foi pago pela organização, o que foi parceria com patrocinadores. Só sei que foi uma surpresa boa. Tomara que mais provas assim sejam feitas no ano que vem. Vai ser muito bom para nosso esporte.