“ERRAR É HUMANO, MAS A SENSAÇÃO É DIVINA” (anônimo)
A regra. A lei. A ordem. Burlar às vezes é divertido, às vezes
é delicioso mas, às vezes, o resultado não é nada mais do que um nó cego no
peito, um aperto que não te deixa pensar ou dormir. Paranoia (com amor e com
medo). Que merda.
Tem coisa que dá errado e te faz buscar outra direção.
Tem coisa que dá errado e te faz pensar “parem o mundo que
eu quero descer”.
Tem coisa que dá errado e vc dá risada, se diverte.
Tem coisa que dá errado e é um desastre mesmo!
Erramos quando temos medo de buscar nosso lugar ao sol.
Erramos quando reagimos para a vida com ódio e
ressentimento.
Erramos quando mortificamos e ferramos nossos corpos.
Erramos quando queremos parecer bem e não cuidamos para
estar bem.
Erramos quando deixamos de lado nossa criatividade e espontaneidade.
Erramos quando não temos disposição para a luta.
Erramos quando não temos esperança.
Erramos quando lamentamos o fracasso mais do que o tempo que
nos cabe esta lamentação.
Erramos quando não arriscamos, não nos aventuramos.
Erramos quando não sabemos o que é bom para nós, o que
funciona.
Erramos quando não pensamos no outro.
“Errar é covardia” (Nietzsche), quando se sabe o que é certo
e verdadeiro, MAS, pelo prazer ou para levar algum tipo de vantagem, erramos
mesmo assim.
Erramos por ignorância ou por rebeldia? Precisamos
de um plano B, ou erraremos por ficar sem rumo.
Pode ser só um acidente de percurso. Pode ser uma cagada homérica.
Ô mundo errante.